"Anda meio mundo a enganar outro meio"
Esta frase, ouvida há muito tempo da boca de um ancião que pastoreava um rebanho, ocorreu-me ao ler a notícia da proibição de criar de novas empresas por parte de sócios administradores ou gerentes de sociedades com dívidas ao fisco.
Os governos apertam a malha da fraude e da evasão fiscal mas a sociedade não penaliza quem as pratica.
Há mesmo quem cultive admiração pelos prevaricadores que conseguem ludibriar o Estado e não hesite em pôr-se do seu lado. Para eles “o Estado merece ser enganado” e “se existem buracos na lei há que aproveitá-los”. O inimigo é o Estado e não os que fogem às suas obrigações.
Às claras não o dizem, mas em rigor entendem que não há obrigações para com o Estado e só as cumpre quem não pode eximir-se a elas.
Contraditoriamente, o seu sonho é ter uma fatia do poder para ter acesso ao cofre que é de todos, mas ninguém pode reivindicar para si. É do Estado e merece ser roubado. Se não forem eles, serão outros, sossega-os a consciência dominical.
Os seus heróis, já com provas dadas, são Fátima Felgueiras, Ferreira Torres, Valentim Loureiro ou Isaltino Morais, e é por isso que vão ser eleitos.
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