Mais contra do que pró
Quem ontem viu o “Prós e Contras” (RTP1) terá constatado:
1 – Para uma discussão sobre medicamentos, em que os principais intervenientes eram o Ministro da Saúde, um professor de economia que dá aulas a farmacêuticos, o Bastonário da Ordem dos Médicos e o Presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Fátima Campos encheu a plateia de farmacêuticos.
2 – No debate, ficou patente a recusa do Dr. João Cordeiro (ANF) em negociar com o Ministro da Saúde os protocolos que permitem à Associação Nacional de Farmácias controlar a distribuição de medicamentos em monopólio.
3 – Óbvia também foi a sobranceria do Dr. João Cordeiro (ANF) perante o Ministério da Saúde, tratando o respectivo ministro com arrogância e desrespeito impróprios do relacionamento com um membro do governo.
4 – As pateadas da plateia de farmacêuticos, sublinhando as tiradas demagógicas e corporativas do Dr. João Cordeiro (ANF) contra o Ministro da Saúde, não abonaram a seu favor o respeito que o interesse público, ali representado pelo ministro, lhes devia merecer.
5 – Porém, apesar da reconhecida habilidade do Dr. João Cordeiro (ANF), o debate desmascarou a reserva mental que tem usado na relação com os sucessivos Ministros da Saúde, tirando partido das fragilidades governativas e das dificuldades orçamentais da área da saúde.
Usar esta posição de privilégio contra o interesse geral, como parece ser a intenção Dr. João Cordeiro (ANF), seria intolerável, mas foi esta a sensação que ficou do debate.
1 – Para uma discussão sobre medicamentos, em que os principais intervenientes eram o Ministro da Saúde, um professor de economia que dá aulas a farmacêuticos, o Bastonário da Ordem dos Médicos e o Presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Fátima Campos encheu a plateia de farmacêuticos.
2 – No debate, ficou patente a recusa do Dr. João Cordeiro (ANF) em negociar com o Ministro da Saúde os protocolos que permitem à Associação Nacional de Farmácias controlar a distribuição de medicamentos em monopólio.
3 – Óbvia também foi a sobranceria do Dr. João Cordeiro (ANF) perante o Ministério da Saúde, tratando o respectivo ministro com arrogância e desrespeito impróprios do relacionamento com um membro do governo.
4 – As pateadas da plateia de farmacêuticos, sublinhando as tiradas demagógicas e corporativas do Dr. João Cordeiro (ANF) contra o Ministro da Saúde, não abonaram a seu favor o respeito que o interesse público, ali representado pelo ministro, lhes devia merecer.
5 – Porém, apesar da reconhecida habilidade do Dr. João Cordeiro (ANF), o debate desmascarou a reserva mental que tem usado na relação com os sucessivos Ministros da Saúde, tirando partido das fragilidades governativas e das dificuldades orçamentais da área da saúde.
Usar esta posição de privilégio contra o interesse geral, como parece ser a intenção Dr. João Cordeiro (ANF), seria intolerável, mas foi esta a sensação que ficou do debate.
1 Comentários:
É caso para dizer muito claramente: cá se fazem, cá se pagam.
Os sucessivos governos deste país entregaram o sector da saúde ao domínio quase total de duas castas que dificilmente abrirão mão do enorme poder que lhes foi sendo dado: os médicos e os farmacêuticos.
Vai ser necessária muita, mas mesmo muita coragem para desfazer este monopólio que joga totalmente com a saúde e a vida das pessoas. E, para isso, será preciso que TODOS os partidos estejam sinceramente aliados. O que não é o caso, nem pouco mais ou menos...
Até hoje, os partidos de governo têm tratado mais das suas hortas do que do interesse público, no que à saúde diz respeito (e não só...). Deus queira que não acordem tarde de mais!
Quanto à ANF, já todos sabemos há muito tempo que se trata de um estado dentro do estado. Por isso, não é de estranhar a posição sobranceira, arrogante, mal-educada e reacionária desse senhor...
Mas eu ainda não desisti de ver este povo a abrir os olhos... Um dia!!!
(jcm)
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