A vitória da tolerância
O desarmamento do IRA, reconhecido e acompanhado por uma comissão independente, põe fim a trinta anos de violência que causaram a desgraça de muitas famílias na Irlanda do Norte.
Para além do estandarte nacionalista, na base deste conflito sempre esteve o radicalismo de base religiosa e étnica. Sendo o Reino Unido formado por um conjunto de nações cujos níveis de vida e de educação são dos mais elevados do planeta, não deixa de ser preocupante que ali se tenha desenvolvido um conflito desta natureza.
No dealbar deste século continuamos a ter sinais contraditórios neste domínio. Se na Europa, a aposta no diálogo para resolver os conflitos passou a ser a prática – a ETA será a seguir – noutras partes do mundo, as armas continuam a ser o argumento do fundamentalismo tribal e religioso, com milhares de vítimas anuais.
A guerra dos seis dias foi à 38 anos mas os aviões israelitas ainda hoje sobrevoam Gaza, um dos territórios conquistados então. Não haverá paz, enquanto de ambos os lados a voz dos movimentos extremistas falar mais alto.
Quantas vidas terão de ser sacrificadas para se chegar à tolerância?
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