terça-feira, setembro 27, 2005

Lido e registado

"É por isso inconcebível, chega a ser um insulto demagógico, ver Marques Mendes, dia após dia, todos os dias, acusar o Governo do eng. Sócrates de "esconder o Orçamento de 2006 aos portugueses". E de "esconder os sacrifícios" que serão colocados em cima da mesa logo após as autárquicas."

""Isto não é sério", voltou ontem a acusar Mendes. Pois não. Há que dizê-lo com frontalidade. Não é sério fazer comícios em torno das finanças públicas."

"O presidente do PSD não é caloiro e muito menos ingénuo. Está, portanto, perfeitamente consciente do mau serviço que presta à pátria com esta via-sacra do "Orçamento escondido".

"O Governo está a fazer coisas difíceis na função pública e o PSD fala em "políticas anti-sociais". O Governo vai adoptar medidas ainda mais difíceis e Mendes assume-se o profeta da desgraça. Dá votos. Mas não é sério."

Está tudo aqui, no Jornal de Negócios.

1 Comentários:

Às 28/09/05, 10:06 , Anonymous Anónimo disse...

A democracia é como o queijo ‘’gruyère’’: é bom mas tem muitos buracos. E há os que se esforçam por utilizá-lo em prol da colectividade, e os que se infiltram nos buracos para o roerem por dentro.
Um homem político, dirigente de um grande partido, que apregoa alarvices sem vergonha e com tamanha insistência, tem tanto de odioso como de lamentável. – Na política como em Las Vegas: o que é preciso é ganhar!
No fim de contas, talvez seja melhor assim. Deixá-lo expectorar a sua mediocridade, por muito que ela repugne, pois quanto mais o fizer mais ela será visível.

VHC

 

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