terça-feira, outubro 25, 2005

Ruralidades

Vão longe os tempos em que as vacas, machos, burros, cavalos, porcos e rebanhos inteiros tocados pelos donos, percorriam os caminhos desde a madrugada, convergindo para as “Feiras de Gado”. As galinhas, que não iam pelos seus próprios meios, eram transportadas em cestas tapadas com serapilheira, deixando-lhes o pescoço de fora.

A transformação da sociedade rural e, mais recentemente, a legislação sanitária da União Europeia, determinaram o desaparecimento destas feiras, nos últimos quarenta anos.

Basta ver a sua clientela para perceber que venda de aves de capoeira e de algumas espécies de exóticas, nos mercados dos subúrbios das grandes cidades, sobrevive pela memória desses tempos.
É um negócio de reduzida expressão e duvidoso interesse ambiental. A sua proibição perante a ameaça da gripe das aves é uma medida elementar.

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