Laranjas podres
Muitas das vozes que se ouvem na defesa da liberdade de expressão a propósito dos cartoons vêm da área do PSD, com destaque para José Pacheco Pereira.
Ainda bem que assim é, mas deviam também atender ao que se passa na sua própria casa, na Madeira, onde o PSD governa com maioria absoluta.
Lá já não é apenas a liberdade de expressão que está em causa. Um regime (embora regional) que não olha a meios para aterrorizar os que lhe fazem oposição está muito mais próximo do fascismo do que da democracia.
Concordo por isso com este senhor, que nesta matéria tem mais informação. Passo a transcrever:
“O deputado socialista João Gouveia, que o PSD-Madeira quer submeter a um exame psiquiátrico, foi candidato à Câmara Municipal de Vicente. Quando as sondagens lhe começaram a ser favoráveis, Jardim anunciou que, eleito ou não, nunca falaria com ele.
Ainda bem que assim é, mas deviam também atender ao que se passa na sua própria casa, na Madeira, onde o PSD governa com maioria absoluta.
Lá já não é apenas a liberdade de expressão que está em causa. Um regime (embora regional) que não olha a meios para aterrorizar os que lhe fazem oposição está muito mais próximo do fascismo do que da democracia.
Concordo por isso com este senhor, que nesta matéria tem mais informação. Passo a transcrever:
“O deputado socialista João Gouveia, que o PSD-Madeira quer submeter a um exame psiquiátrico, foi candidato à Câmara Municipal de Vicente. Quando as sondagens lhe começaram a ser favoráveis, Jardim anunciou que, eleito ou não, nunca falaria com ele.
Parece que isto não bastou, porque a seguir lhe incendiaram o carro. Mas nem com este aviso do Altíssimo, o homem desistiu.
Para cortar o mal pela raiz, por assim dizer, alguém (certamente animado pelo melhor espírito democrático) cortou as vinhas de um militante do PS e deixou à porta de outro uma vaca morta.
A justiça tomou agora conta de João Gouveia por ele ter inexplicadamente declarado que Jardim fez da Madeira "um paraíso criminal".
A maioria parlamentar do PSD levantou a imunidade parlamentar ao facínora e o queixoso é, como se calculará, o próprio Jardim.
Já vi um filme assim, que se passava na América em 1930 com um bandido gordo. Não me lembro do nome.” (VPV – O Espectro.)
3 Comentários:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Seria bom que os fundamentalistas abruptos que por aí andam à solta, soltassem as suas viperinas línguas para condenar esses tão silenciados crimes da Madeira. Tão mais graves, quanto cometidos em nome da democracia.
Hipócritas d'um raio!!!
E já agora, a manif pela defesa da liberdade de expressão na Madeira, é para quando?
Fica à consideração dos senhores da manif. à porta da embaixada da Dinamarca.
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