Líbano e Olivença ali tão perto
Como se depreende deste artigo, o facto de a brigada de engenharia do exército português destacada para o sul do Líbano não ficar sob comando espanhol causou melindre e mesmo incompreensão em Madrid. Segundo o El País, na decisão de Portugal terão pesado mais os receios históricos que as boas relações entre os dois países. E fica-se por aí.
Se aprofundasse um pouco mais, concluiria que alguns receios dos portugueses são bem recentes, como, por exemplo, o de serem regularmente ameaçados com o desvio da água dos rios que correm para Portugal, para bacias mais espanholas.
Se continuasse a aprofundar, descobriria que as “boas relações” actuais entre os dois países não são o corolário de qualquer esforço espanhol nesse sentido, mas a consequência natural da mútua adesão à Comunidade Europeia e da aplicação das leis comunitárias.
Se aprofundasse um pouco mais, concluiria que alguns receios dos portugueses são bem recentes, como, por exemplo, o de serem regularmente ameaçados com o desvio da água dos rios que correm para Portugal, para bacias mais espanholas.
Se continuasse a aprofundar, descobriria que as “boas relações” actuais entre os dois países não são o corolário de qualquer esforço espanhol nesse sentido, mas a consequência natural da mútua adesão à Comunidade Europeia e da aplicação das leis comunitárias.
Porém, ao contrário do que acontece no plano europeu, no plano bilateral a desconfiança lê-se nas entrelinhas de tratados que em castelhano têm sempre interpretações sui generis, inspiradas na velha escola de Olivença.
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