Escolas do crime
De vez em quando, a comunicação social dá conta de agressões cometidas por alunos, ou por familiares seus, contra professores.
Os respectivos sindicatos costumam fazer eco dessas notícias para fundamentar a falta de segurança que, em seu entender, afecta o exercício profissional dos professores. Mas a comunicação social pouco fala e não há sindicato que se lembre das principais vítimas da violência nas escolas: os alunos.
Só nos lembramos deles quando as consequências dos actos violentos assumem foros de escândalo criminoso, como aconteceu na Escola 2,3 Dr. Daniel de Matos, de Vila Nova de Poiares, onde “dois jovens tiveram de receber tratamento no Hospital Pediátrico de Coimbra vítimas de lesões graves nos órgãos genitais, depois de terem sido sujeitos a uma prática conhecida como «ida ao poste», que consiste em levar jovens com as pernas abertas a embater contra postes ou árvores.”
Não sei o que passará pela cabeça destes jovens delinquentes, mas se alguém pensava que este tipo de violência era apanágio das grandes cidades, onde as famílias dos alunos não se conhecem e o anonimato protege os infractores, esta barbaridade aconteceu na pacatez de um concelho rural, de “grande beleza paisagística”, com apenas 7.291 habitantes.
Os respectivos sindicatos costumam fazer eco dessas notícias para fundamentar a falta de segurança que, em seu entender, afecta o exercício profissional dos professores. Mas a comunicação social pouco fala e não há sindicato que se lembre das principais vítimas da violência nas escolas: os alunos.
Só nos lembramos deles quando as consequências dos actos violentos assumem foros de escândalo criminoso, como aconteceu na Escola 2,3 Dr. Daniel de Matos, de Vila Nova de Poiares, onde “dois jovens tiveram de receber tratamento no Hospital Pediátrico de Coimbra vítimas de lesões graves nos órgãos genitais, depois de terem sido sujeitos a uma prática conhecida como «ida ao poste», que consiste em levar jovens com as pernas abertas a embater contra postes ou árvores.”
Não sei o que passará pela cabeça destes jovens delinquentes, mas se alguém pensava que este tipo de violência era apanágio das grandes cidades, onde as famílias dos alunos não se conhecem e o anonimato protege os infractores, esta barbaridade aconteceu na pacatez de um concelho rural, de “grande beleza paisagística”, com apenas 7.291 habitantes.
A tolerar praxes que maltratam os órgãos genitais dos jovens, vai ser difícil aumentar a taxa de natalidade, como recomenda o Presidente da República.
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