sábado, abril 25, 2009

O 25 de Abril, na Madeira e em Santa Comba Dão

A revolução de 25 de Abril de 1974 representa, no sentido positivo, o acontecimento político mais relevante do século XX português e um dos mais importantes da Europa e do mundo, se nos atermos apenas à segunda metade desse século. Para qualquer português, festejá-lo é quase uma obrigação.

Mas não é assim na Madeira nem em Santa Comba Dão, cujos governantes – Governo Regional e Câmara Municipal, respectivamente – agendaram para esta data iniciativas saudosistas de um regime tão obsoleto que não resistiu às primeiras horas de liberdade.

Ao contrário do salazarismo, que perseguia quem ousava questioná-lo, depois do 25 de Abril de 1974, há liberdade até para aqueles que a combatem.

5 Comentários:

Às 25/04/09, 17:12 , Anonymous Anónimo disse...

A liberdade, conquistada no 25 de Abril 74,é extensiva a todos;não apenas a alguns e até mesmo áqueles que não se associam aos que comemoram essa data...JP

 
Às 25/04/09, 19:04 , Blogger j disse...

Viva a Liberdade!
Por ela muitos perderam a vida, muitos fizeram sacrifícios sem nome.
Para que todos possam ser homens livres.
Mas a Liberdade não se pode estender a todos quantos a pretendam destruir, nem a merecem todos aqueles que, por saudosismo ou por ingenuidade ou por mera provocação, não respeitam todos os que por ela lutaram.
Desses, estejam na Madeira, em Santa Comnba ou no Parlamento, tenho pena, muita pena.
Viva a Liberdade!

 
Às 26/04/09, 03:08 , Anonymous JAKIM disse...

Se um homicídio não é menos importante do que um massacre, eu devia estar preocupado com Santa Comba e com a Madeira por tentarem atrasar umas décadas o relógio da História. Mas não estou e isto por uma data de motivos, a saber:

1. Pela tentativa não ser punível, como aliás, “mutatis-mutandis”, se afirma no último parágrafo do texto que tomei a liberdade (viva ela!) de comentar;
2. Por Santa Comba Dão não ser só habitada por presidentes da Câmara de Santa Comba Dão e eu ter ouvido dizer hoje, na rádio, a um habitante daquela terra, que a inauguração de meia dúzia de pedras no velho largo Salazar não tinha importância nenhuma mas que ofensa ao 25 de Abril, lá isso era;
3. Por eu não ter sabido o que foi que o Presidente do Governo do Arquipélago madeirense engendrou desta vez. É que o homem é repetitivo, repetitivo, repetitivo, repetitivo, repetitivo, repetitivo… e já ninguém o atura nem se importa com o que ele faz ou diz.
4. Por a Madeira ser a minha Ilha preferida e aguentar tudo, até um presidente daqueles e continuar bela. Sendo certo que a crise de que agora se fala é, em boa verdade, a crise de 1383-2009 e ss., e que eu não pertenço nem nunca pertenci ao Clero nem à Nobreza, não me foi possível, com muita pena minha, conhecer muitas ilhas. Conheço apenas o Mussulo, a Madeira e as Berlengas mas prefiro às duas das pontas o berço da floresta Laurisilva. Berço não será, propriamente, que a rapariga (a tal Laura não sei quê) já está um pouco espigadota, mas enfim…

Um abraço.

JAKIM.

 
Às 26/04/09, 03:24 , Anonymous JAKIM disse...

Lá em cima, em 1., onde se lê "Pela tentativa não ser punível. . ." deve ler-se "Por a tentativa já não ser punível. . ."
J.

 
Às 26/04/09, 16:08 , Anonymous Anónimo disse...

Continuo a defender a liberdade conquistada em 1974 e congratulo-me com o desenvolvimento conseguido,seja ele no Continente, na Madeira ou nas Berlengas.
Conheci a Madeira noutros tempos.Tenho ido lá com muita frequência.Está irreconhecivel...para muito,muito,muito melhor.Se alguém conheceu a ilha da Madeira há 10 ou20 anos atrás,aconselho-o a visitá-la agora.Um Paraiso.Que outros fariam muito melhor...ou diferente,talvez.Não podemos é deixar de reconhecer quanto de BOM foi realizado nos mais diversos campos nos ultimos tempos.Não há liberdade,como alguns dizem;mas há progresso ...e de que maneira. Viva a Liberdade.JP

 

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