Desenrasquem-se!
Quando, na semana passada, Passos Coelho pediu a audiência que vai ter daqui a pouco com o Presidente da República, ainda não sabia das condições exigidas por José Sócrates para continuar a governar: Ou a Assembleia da República - leia-se, o PSD - aprova as medidas acordadas em Bruxelas, ou demite-se.
Só na Terça-Feira, em entrevista à SIC, Sócrates comunicou de viva voz ao país esta posição, não dando hipóteses às chamadas interpretações “abusivas e distorcidas” com que Cavaco Silva tentou disfarçar a declaração de guerra que lhe fez no discurso da posse.
Daqui a poucos minutos, quando o sorriso juvenil de Passos Coelho transpuser o portão do Palácio de Belém em busca de amparo paternal, será brutalmente interrompido pelo calafrio dum fugaz aperto de mão. Depois, o esgar parkinsoniano do inquilino de Belém acabará com o que restar de verticalidade.
Ambos tentarão passar a bata quente um para o outro, mas é cuspir contra o vento.
Os dois são responsáveis pelo que se avizinha.
Só na Terça-Feira, em entrevista à SIC, Sócrates comunicou de viva voz ao país esta posição, não dando hipóteses às chamadas interpretações “abusivas e distorcidas” com que Cavaco Silva tentou disfarçar a declaração de guerra que lhe fez no discurso da posse.
Daqui a poucos minutos, quando o sorriso juvenil de Passos Coelho transpuser o portão do Palácio de Belém em busca de amparo paternal, será brutalmente interrompido pelo calafrio dum fugaz aperto de mão. Depois, o esgar parkinsoniano do inquilino de Belém acabará com o que restar de verticalidade.
Ambos tentarão passar a bata quente um para o outro, mas é cuspir contra o vento.
Os dois são responsáveis pelo que se avizinha.
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