“Nosso Senhor lhe dê saúde!”
Lembro-me de tempos em que esta frase, “Nosso Senhor lhe dê
saúde”, era o único consolo dos pobres
quando a doença lhes batia à porta. Médicos não havia, ou não se lhes chegava,
que o dinheiro nem dava para as sopas.
Porém, de há uns tempos para cá, praticamente deixei de a ouvir. O
que agora ouço, por vezes, são queixas dos tempos de espera nas urgências dos
hospitais, onde, desde que existe o Serviço Nacional de Saúde, todos acabam por
ser atendidos.
Não sei se é por o primeiro-ministro ter o livro de Salazar sempre
à mão, como o fotografia abaixo ilustra, mas o
que se constata é que o governo, neste com em outros domínios, parece determinado
em que o país ande para trás.
Pedir
aos cidadãos para não adoecerem, e não agravarem as contas do SNS, é uma
patetice de Natal que rivaliza com as de Pedro, o
bobo. Ninguém em seu juízo, as pode levar a sério.
1 Comentários:
Não há dúvida. Antes que seja tarde de mais, melhor será que os portugueses lhe respondam: "Vá com Deus"...
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