A pátria em leilão
Há menos de um mês, Paulo Portas vangloriou-se do sucesso dos vistos Gold, garantindo que "vieram para ficar".
Não esclareceu se era atrás das grades que ficavam, mas parece que alguém vai ficar.
De facto, quando duas secretáriais-gerais, uma do ministério da Justiça, outra do Ministério do Ambiente, o diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, policia que tem por missão controlar as fronteiras do país, e o presidente do Instituto de Registos e Notariado, uma instituição que além de registar o nascimento e a morte, pelo caminho devia garantir a legalidade dos contractos de cariz patrimonial e familiar, como o casamento e o testamento, são detidos por suspeita de corrupção, tráfico de influencias, peculato e branqueamento de capitais, é a segurança do Estado que está em causa, não se percebendo por que razão o vice-primeiro-ministro Paulo Portas se vangloria do programa que deu azo a tal regabofe.
Lamenta-se, mas este resultado catastrófico é coerente com os três anos de um governo venal, que, em conluio com um Presidente da República que o apoia cegamente, traindo pela primeira vez em democracia a confiança que o povo português depositava na Presidência da República, anda a vender Portugal a pataco, e nem a água de beber escapa à sua obsessão doentia de leiloar a pátria.
1 Comentários:
É lógico que depois da bronca que "a menina dos olhos" do nosso vice-pantomineiro está a dar, ele, como é hábito quando as coisas lhe dão para o torto, vai desaparecer por uns tempos, esperando que a poeira assente e o assunto, mais um, vá esquecendo, para depois surgir com aquele sorrizinho meio amaricado, como se não fosse nada com ele.
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