Fechar o ano
No sector da justiça, a novela do sistema Citius foi responsável pelo desmaiar da estrelinha da ministra da justiça, obrigando-a a passar à clandestinidade...
Ainda no sector da justiça, conheceram-se as condenações do processos "face oculta", que proporcionaram a incontida euforia da Procuradora-geral da República, por mero acaso, irmã do procurador do processo...
Já sobre o arquivamento do processo dos submarinos, cujos crimes, a existirem, já teriam prescrito, se falou, não constou. Há anos que a justiça alemã tinha condenado os suspeitos da contraparte do negócio. Por cá, depois de sete anos de investigação, arquive-se!. Pilatos não faria melhor, mas o crucificado foram os contribuintes.
Se na justiça 2014 deixa muito a desejar - até porque a procissão ainda vai no adro - que dizer da educação, onde ainda há poucas semanas o ministro Crato era enxovalhado onde quer que aparecesse pela absurda incompetência que compremeteu irremediavelmente o ano lectivo de centenas de alunos. Chumbo inapelável para a educação em 2014..
Na saúde o ano acaba da pior maneira com doentes a morrerem nas urgências dos hospitais, depois de longas horas de espera. Amadora-Sintra, São José, Santo António, foram alguns dos cenários da tragédia..
Por fim, não é bem uma cereja em cima do bolo. É uma fava venenosa que o ministro da lambreta e da segurança social oferece a cerca de setecentos trabalhadores na passagem do ano. Manda-os para a requalificação, mas a nuvem negra do despedimento já lhes ensombra as cabeças.
Com um governo destes queriam um ano bom?
Não se iludam, p'ro ano há mais...
Não se iludam, p'ro ano há mais...
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