A TINA e a TIA
Corre por essa Europa um terrível medo e não estou a falar do terror do estado islâmico.
Desde a crise de 2008, que a direita europeia aproveitou para tomar o poder na Comissão e demais instituições da U. E., a ideologia do empobrecimento como forma de reabilitar os países em dificuldades assumiu foros de verdade axiomática: A famosa TINA (there is no alternative), que fez escola no jornalismo português, ridicularizando quem se atrevia a apontar alternativas à política de austeridade, mesmo que fosse alguém com um prémio Nobel de economia.
A teoria de que o povo desses países vivia acima das suas possibilidades justificou os cortes de salários e o fim de muitos benefícios sociais. A economia dos países intervencionados recuou décadas com os programas que supostamente a iriam recuperar.
Entretanto, pode parecer que a TINA perdeu adeptos, mas não se iludam. A euforia com que a direita portuguesa secundou os "avisos" com que a Comissão Europeia pressionou o governo português no processo do orçamento para 2016, denuncia que os abutres apenas espreitam a oportunidade para voltarem a atacar.
E, no entanto, enquanto esperam, não conseguem disfarçar o terror porque António Costa teve a coragem de substituir a TINA pela TIA (There is alternative).
1 Comentários:
Digam-me, por favor, se encontram alguma diferença entre estes ultra-direitistas portugueses e os "patriotas" Miguéis de Vasconcelos que se colaram aos Filipes.
É que se há diferenças são para pior.
Espero e desejo que tenham o mesmo fim.
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