Dúvidas radicais
Numa entrevista recente, António Costa avançou com a necessidade de um consenso alargado, nomeadamente com o PSD, no que respeita aos investimentos estruturais aproveitando os fundos europeus previstos a partir de 2020.
Como já vem sendo hábito, em teoria, todos estão abertos a consensos. Na prática porém, entre o PSD e o PS nunca se conseguem.
Neste caso, os comentadores habituais da direita começaram por duvidar da honestidade da proposta do primeiro-ministro. Começar por duvidar de uma proposta põe em causa muito mais a honestidade de quem duvida do que de quem a propõe...
Talvez os comentadores de direita tentem dar uma mãozinha ao líder parlamentar do PSD, que rejeitou liminarmente a proposta de António Costa. Bem precisa.
De facto, se o principal partido da oposição recusa participar na procura das melhores soluções para os investimentos estruturais do país, arrisca-se a ficar afastado da governação do país por tempo indeterminado.
O país não pode depender de um partido que rejeita consensos em matérias tão essenciais. Só o radicalismo que domina ideologicamente esta direcção do PSD explica tão desastroso comportamento.
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