domingo, outubro 15, 2017

Não cortem as asas aos passarinhos


Publicado em 1960, o livro foi um êxito mundial valendo à autora, Harper Lee, o prémio Pulitzer. Em 1962 saiu uma versão cinematográfica com o mesmo titulo em inglês (em Portugal, "Na Sombra e no Silêncio"). 

Parece que um dos grandes problemas dos censores que retiraram o livro da lista de leitura foi o uso da palavra "negro". Negro, branco, preto, azul, amarelo, vermelho, cinzento ou violeta são simples palavras, que em si mesmas nada têm de ofensivo. O sentido que se lhes dá e o contexto em que são ditas ou escritas é que podem ser. O contexto em que foram escritas neste livro está longe de ser ofensivo. Pelo contrário.

Proibir a sua leitura a adolescentes é um acto anti-cultural e aprofunda os sentimentos racistas.     

2 Comentários:

Às 15/10/17, 11:58 , Blogger J. Cosme disse...

O fascismo reaproxima-se da humanidade a passos largos.
Basta ver como por cá vão aparecendo pelas televisões os idiotas fascistas que pareciam há muito enterrados. É as histórias que eles inventam, santo Deus!
Não há por aí quem queira e tenha a coragem de os desmascarar, nem que seja a troco de umas boas bordoadas?

 
Às 16/10/17, 10:10 , Blogger Célia disse...

É preferível um revólver ou uma espingarda a essa coisa mortífera que é um livro que maltrata passarinhos.
Enfim! Incongruências de uma "pequeníssima " grande nação.
Boa semana

 

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