Não cortem as asas aos passarinhos
O livro To Kill a Mockingbird, "Não Matem a Cotovia" na versão portuguesa, foi retirado da lista de livros de leitura numa escola secundária do estado do Mississippi. Razões: As pessoas sentiam-se desconfortáveis com a linguagem do livro.
Publicado em 1960, o livro foi um êxito mundial valendo à autora, Harper Lee, o prémio Pulitzer. Em 1962 saiu uma versão cinematográfica com o mesmo titulo em inglês (em Portugal, "Na Sombra e no Silêncio").
Parece que um dos grandes problemas dos censores que retiraram o livro da lista de leitura foi o uso da palavra "negro". Negro, branco, preto, azul, amarelo, vermelho, cinzento ou violeta são simples palavras, que em si mesmas nada têm de ofensivo. O sentido que se lhes dá e o contexto em que são ditas ou escritas é que podem ser. O contexto em que foram escritas neste livro está longe de ser ofensivo. Pelo contrário.
Proibir a sua leitura a adolescentes é um acto anti-cultural e aprofunda os sentimentos racistas.
2 Comentários:
O fascismo reaproxima-se da humanidade a passos largos.
Basta ver como por cá vão aparecendo pelas televisões os idiotas fascistas que pareciam há muito enterrados. É as histórias que eles inventam, santo Deus!
Não há por aí quem queira e tenha a coragem de os desmascarar, nem que seja a troco de umas boas bordoadas?
É preferível um revólver ou uma espingarda a essa coisa mortífera que é um livro que maltrata passarinhos.
Enfim! Incongruências de uma "pequeníssima " grande nação.
Boa semana
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