Votar será escolher?
Fazer escolhas nem sempre é fácil. Escolher pessoas, então, é mesmo um risco. O melhor será escolher ideias, se bem que nem sempre as ideias apregoadas são levadas à prática...
Hoje vota-se em Portugal e na Catalunha.
Em Portugal trata-se de uma votação, digamos, normal, que se repete de quatro em quatro anos.
Na Catalunha não. Aqui trata-se de saber se os catalães querem separar-se de Espanha e constituir um outro país.
Se no caso português as eleições terão os efeitos esperados, o caso catalão é mais bicudo, porque nenhum país admite ser amputado do seu território por referendo de quem o quer amputar.
Como ninguém quer entrar em guerra, talvez a questão se pudesse resolver pelo resultado entre o Barça e o Real Madrid, embora o resultado ficasse dependente da pontaria de um português e de um argentino...
Os referendos aparentemente são democráticos, mas são vulneráveis ao populismo, grande inimigo da democracia.
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