Um presidente instável
Não é de agora. Marcelo Rebelo de Sousa é uma personalidade irrequieta que gosta de palco e do espetáculo. O seu estilo de prima dona foi gerando inimizades entre os que mais de perto com ele conviveram. Os afectos que pratica, distribuindo abraços e beijinhos a gente distante do seu estatuto social, fazem parte do espetáculo de prima dona.
O recente ataque ao governo era previsivel, pois Marcelo não admite concorrência em palco. A crescente popularidade do governo ofuscava há muito a vaidade artística que o caracteriza e a vitória esmagadora do PS nas eleições autárquicas fez-lhe disparar o ego. A tragédia dos incêndios deu-lhe o motivo para o ataque descabelado qe vinha preparando.
O responsável pela crispação de que agora se queixa é ele, que não suportou a convivência com um primeiro-ministro calmo e sensato que tinha ganho a confiança dos portugueses, iniciando um ciclo de desenvolvimento cujo sucesso foi reconhecido internacionalmente. A normalidade política que se vivia era benéfica para o país, mas insuportável para quem se alimenta do espectáculo.
Cedendo à sua vaidade egocêntrica, Marcelo não hesitou em fomentar uma crise política e duma cajadada desrespeitou a constituição, por violação da separação de poderes, e pôs em causa o superior interesse do país.
As lágrimas que anda a verter a propósito dos incêndios não desculpam o mal que fez.
Quando se queixa de que passa a vida a colar tudo, seria bom que reparasse nos estilhaços que provoca.
1 Comentários:
Eu chamar-lhe-ia, e ao contrário do que parecia, um presidente desestabilizador.
Marselfies Rebelo de Sousa vai distribuindo beijinhos e abraços por aqui e dando facadinhas nas costas por ali, como aliás sempre fez.
Tem é que estar sempre na crista da onda e ser o centro das atenções.
Um vaidoso.
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