quarta-feira, março 28, 2018

Portugal first

Expulsão é uma palavra que me provoca pesadelos.
Expulso da aula, expulso da catequese, expulso da igreja, expulso do partido, expulso, expulso, expulso...
Pessoalmente, nunca fui expulso de lado nenhum, mas não vale a pena dourar a pílula: a  expulsão é um acto de animosidade e quando acontece entre países a paz fica em risco.

Expulsar os representantes de um país não é uma decisão amistosa. O acumular de decisões inamistosas gera inimizade.
Embora pertença inequivocamente ao bloco ocidental atlântico, pelas históricas ligações com África, América Latina e extremo oriente, Portugal tem grangeado prestígio nas  instituições internacionais, tendo inclusivamente obtido apoios de países de outros blocos, como se verificou na eleição do português António Guterres para Secretário Geral da ONU.

Expulsar diplomatas russos, malbaratando um activo diplomático laboriosamente conseguido, por seguidismo de personalidades como Teresa May ou Donald Trump - ambos orientados pelo slogan my country first -, pode não ser a decisão mais sensata.


No mundo dos espiões, o muro pode ter mudado de sítio mas continua de pé e a guerra fria também. Porém, este mundo não é  o nosso...



1 Comentários:

Às 29/03/18, 14:40 , Blogger J. Cosme disse...

Além do mais, é preciso provar, sem qualquer dúvida que pó branco veio da Rússia. Não vamos nós embarcar na mesma onda das armas de destruição maciça que originaram uma crise muito maior e muito mais grave que a guerra fria.
Quando vejo gente como o fascista Rangel a afirmar as bacoradas que diz, mais me convenço da falsidades das acusações.
A ver vamos para o que estás serviram e que interesses se destinam a acautelar...

 

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