Europa a duas velocidades
Enquanto a Letónia ratifica Constituição europeia, esperando beneficiar da adesão à UE, a Holanda chumba-a, influenciada pelas mesmas tendências xenófobas que afectam os franceses.
Descansem os que temiam uma a Europa a duas velocidades.
Em breve restará a marcha atrás.
5 Comentários:
É tudo uma questão de "solidariedade": enquanto os "pobres" gostam, os "ricos" detestam...
Vá-se lá saber porquê!!!
É tudo uma questão de "democracia": enquanto os "povos" chumbam, os "poderes" aprovam...
Algo vai muito mal no reino da Dinamarca!!!
O "Não" francês, como o holandês, são uma escolha livre e democrática dos respectivos povos.
Reduzir essas vitórias democráticas, para mais com níveis de participação superiores às respectivas eleições legislativas, a questões relacionadas com xenofobia, não é sério.
E como o Zé António é uma pessoa séria, admito que seja uma gralha ou um lapsus linguae.
abraço,
Patrick:
Devia ter ouvido o correspondente da televisão (da Sic ou da RTP, não sei bem. É aquele que costuma falar de Bruxelas). Foi ele que o afirmou directamente de lá. Embora a Holanda seja um país tradicionalmente tolerante, crimes recentes que abalaram a sociedade holandesa (como o assassinato do familiar do Van Gog) têm sido atribuídos a causas xenófobas.
Tanto o Não como a xenofobia são assuntos que encaro com toda a seriedade e não me passa pela cabeça que o governo e o parlamento holandês, maioritariamente defensores do sim, sejam uma súcia de malfeitores que desejam o pior para o seu próprio país.
Tem de haver outra explicação.
Um abraço.
A explicação é que as elites e os governantes estão do lado desta construção europeia, talvez pq estão comodamente instalados na manjedoura do poder , e o povo, regra geral, deseja outro caminho para a União.
E o povo na sua imensa sabedoria costuma ter quase sempre razão.
E em democracia tem mesmo sempre razão, ainda que a não tenha.
O não holandes dá que reflectir mais do que o dos outros países, pq justamente por serem uma sociedade avançada e altamente democrática e tolerante , era o último estado q se esperava q votasse não.
isso de facto quer dizer qualquer coisa e os senhores da europa têm q perceber isso.
Quanto ao peso da morte do v gogh na votória do não, é evidente q eu próprio sou contra esta constituição e esta construção pq entre várias outras coisas estou altamente preocupado com as questões de segurança e penso q este caminho q se pretende seguir está longe ou mesmo nos antipodas daquele q se deve seguir tb nessa matéria.
Um abraço,
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