Júbilo ou vil tristeza?
A decisão do Tribunal Constitucional sobre a continuidade da sessão legislativa não foi pacífica. Uma sentença com sete votos a favor e seis contra nem parece uma decisão jurídica, porque nem a lei pode ser assim tão dúbia nem os juízes do Tribunal Constitucional são escolhidos pela sua teimosia.
Do que se tratou foi de uma decisão política que resultou no adiamento do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez. Apesar da discordância de fundo, a decisão do tribunal é legítima e conforme ao estado de direito e não tem de se estranhar.
O que não se entende são as manifestações de júbilo de alguns sectores, indiferentes ao flagelo do aborto clandestino e à perseguição das mulheres que não têm meios para abortar no estrangeiro.
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