Aborto - a liberdade, a saúde e a justiça
Já se erguem as barricadas entre os defensores da despenalização do aborto e os que querem continuar a perseguir as mulheres que em Portugal recorrem ao aborto clandestino por não terem dinheiro para abortar em Espanha.
Se o tivessem, podiam aliás recorrer a qualquer outro país civilizado que ninguém as perseguiria, com excepção da Republica da Irlanda, onde o fundamentalismo da igreja católica irlandesa não fica atrás do da igreja portuguesa.
O assunto está muito discutido. A nossa posição é esta:
- É inaceitável que as mulheres sejam perseguidas, julgadas ou presas por, de livre vontade, recorrerem ao aborto.
- O Estado tem a obrigação constitucional de criar condições para evitar que o façam clandestinamente, com riscos para a sua saúde.
Se o tivessem, podiam aliás recorrer a qualquer outro país civilizado que ninguém as perseguiria, com excepção da Republica da Irlanda, onde o fundamentalismo da igreja católica irlandesa não fica atrás do da igreja portuguesa.
O assunto está muito discutido. A nossa posição é esta:
- É inaceitável que as mulheres sejam perseguidas, julgadas ou presas por, de livre vontade, recorrerem ao aborto.
- O Estado tem a obrigação constitucional de criar condições para evitar que o façam clandestinamente, com riscos para a sua saúde.
3 Comentários:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
- E nós todos temos obrigação moral de tudo fazer para evitar que alguém, alegando razões económicas, tenha de recorrer a tão vil expediente.
Este seria o terceiro pressuposto que eu acrescentaria.
O problema é que todos os que se escandalizam pela mera existência do aborto só se preocupam com o problema das mulheres (eu diria, dos casais) quando a questão volta à ribalta. Fora destas situações, contam-se pelos dedos de uma mão as iniciativas para ajudar aqueles que a ele têm de recorrer. Fariseus!
sem mais nem mas.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial