domingo, dezembro 31, 2006

O mundo em 2007

Ásia – Enquanto a miséria viver paredes-meias com os mais elevados índices de desenvolvimento do planeta, os direitos humanos continuarão a ser uma miragem.

Austrália – Cada vez mais a estrela invisível da bandeira americana.

África – Tem tudo, mas os seus filhos procuram o futuro noutros continentes.

Américas – A do norte está no topo do mundo e continuará a reforçar o muro que a protege da miséria que se propaga a sul.

Europa – Talvez por exclusão de partes, a esperança do mundo ainda mora aqui.



Bom Ano Novo para os visitantes de “A Forma e o Conteúdo”

1 Comentários:

Às 31/12/06, 16:09 , Blogger j disse...

Não creio, sinceramente, que a salvação do muno esteja na Europa, ou no que ela ainda representa em termos civilizacionais. É certo que o resto do mundo teria muito que aprender com os velhos europeus, sobretudo em tudo o que diz respeito aos grandes ideais humanistas, à chamada democracia e aos grandes princípios que devem nortear a vida humana.
Mas, não basta pregoar esses princípios. É preciso, é urgente deixar o politicamente correcto, afrontar os amigos que, no fundo, nos detestam e pôr em prática esses grandes ideias. É preciso que a Europa ultrapasse de vez esse complexo de inferioridade relativamente à potência imperial e seja capaz de criar, entre os seus diferentes povos (hoje já são tantos e tão diversos...), uma verdadeira comunidade de interesses com poder para se impôr a todos os povos do mundo.
É verdade que a Europa cometeu os mais hediondos crimes em todos os continentes. Contudo, é aqui que residem os princípios éticos que ainda nos deixam acalentar a esperança de um dia podermos viver num mundo mais igualitário, menos egoista.
Precisamos de criar dirigentes com coragem para levar por diante um projecto de sociedade que afaste, definitivamente, todos e quaisquer imperialismos. Só então estaremos em condições de devolver a África aos seus filhos, de transformr em bandeira a defesa intransigente dos direitos de todos os homens.
Sinto que o ano de 2007 ainda não marcará o início de uma era de paz e de progresso.
(j)

 

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