sexta-feira, julho 16, 2010

Causa justa

Mohammadi Sakineh Ashtiani, mãe de dois filhos, está na prisão desde 2005. Em Maio de 2006 foi condenado a 99 chicotadas por manter uma relação "ilícita" com dois homens. Posteriormente, foi condenada por ter uma relação extra matrimonial e à morte por apedrejamento.

No julgamento, dois dos cinco juízes do tribunal declararam a sua inocência, dizendo que ela havia sido condenada à flagelação e não havia provas suficientes de adultério contra ela. No entanto, os outros três, incluindo o presidente do tribunal, condenaram-na com base no "conhecimento do juiz", um princípio da lei iraniana que permite aos juízes tomar uma decisão sobre a culpa do acusado, mesmo na ausência provas claras ou conclusivos.
O Supremo Tribunal confirmou a sentença de morte em 27 de Maio de 2007. O perdão, que foi negado duas vezes, depende da decisão da Comissão de Amnistia e Clemência. O governo iraniano emitiu um comunicado em 8 de Julho informando que Mohammadi Ashtiani Sakineh não seria apedrejada. Posteriormente, em 13 de Julho, o Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Manouchehr Mottaki, rejeitou estas declarações atribuídas a "propaganda ocidental".
Nesta situação, é necessário que as autoridades iranianas esclareçam junto dos filhos e dos respectivos advogados, qual real situação jurídica de Sakineh Mohammadi.

Assine a petição e ajude a salvar esta mulher da execução.

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