Os Culpados
Os responsáveis pela investigação do processo Freeport, que ao longo de seis anos (6) proporcionaram alimento à pior imprensa de que há memória em Portugal, estão agora a ser apontados a dedo e prestes a ser imolados como bodes expiatórios do fiasco da investigação.
Ninguém se lembra que a conjura (é disso que se trata) foi urdida por destacados militantes do PSD e do CDS. Se Paulo Portas anda preocupado com a justiça, devia começar por casa…
Ninguém se lembra do líder sindical dos magistrados, nem do crédito que Cavaco Silva lhe concedeu ao recebê-lo em Belém, na sequência de declarações sobre este processo. Com este acto, que muitos interpretaram como intromissão do Presidente da República num processo sob investigação, Aníbal Cavaco Silva quebrou o dever de lealdade para com o Primeiro-ministro e arriscou violar a Constituição que jurou defender. Meros detalhes…
Também ninguém se lembra dos deputados dos partidos da oposição que, ainda há algumas semanas, na Comissão de Inquérito PT/TVI, questionavam a legitimidade do Primeiro-ministro, José Sócrates, para se defender dos vilipêndios com que o Jornal das Sextas de Manuela Moura Guedes o atingia semanalmente.
Ninguém se lembra do Correio da Manhã, do Sol e da própria "imprensa de referência", como o Diário de Notícias ou o Público, a Visão ou o Expresso. “Quase todos eles, que dedicaram dezenas de manchetes para acusar, julgar e condenar sumariamente o primeiro-ministro na praça pública, optaram agora por relatar o desfecho numa breve e esconsa notícia, como se nada tivesse acontecido.”
Os procuradores não são os únicos culpados. Provavelmente nem são os principais: Ainda ontem, Marcelo Rebelo de Sousa afirmava candidamente que o processo Freeport começava agora...
Ninguém se lembra que a conjura (é disso que se trata) foi urdida por destacados militantes do PSD e do CDS. Se Paulo Portas anda preocupado com a justiça, devia começar por casa…
Ninguém se lembra do líder sindical dos magistrados, nem do crédito que Cavaco Silva lhe concedeu ao recebê-lo em Belém, na sequência de declarações sobre este processo. Com este acto, que muitos interpretaram como intromissão do Presidente da República num processo sob investigação, Aníbal Cavaco Silva quebrou o dever de lealdade para com o Primeiro-ministro e arriscou violar a Constituição que jurou defender. Meros detalhes…
Também ninguém se lembra dos deputados dos partidos da oposição que, ainda há algumas semanas, na Comissão de Inquérito PT/TVI, questionavam a legitimidade do Primeiro-ministro, José Sócrates, para se defender dos vilipêndios com que o Jornal das Sextas de Manuela Moura Guedes o atingia semanalmente.
Ninguém se lembra do Correio da Manhã, do Sol e da própria "imprensa de referência", como o Diário de Notícias ou o Público, a Visão ou o Expresso. “Quase todos eles, que dedicaram dezenas de manchetes para acusar, julgar e condenar sumariamente o primeiro-ministro na praça pública, optaram agora por relatar o desfecho numa breve e esconsa notícia, como se nada tivesse acontecido.”
Os procuradores não são os únicos culpados. Provavelmente nem são os principais: Ainda ontem, Marcelo Rebelo de Sousa afirmava candidamente que o processo Freeport começava agora...
2 Comentários:
Politica canalha
Assente e aceite, baseada em lugares comuns, engodo fácil para néscios e gente amoral,
está a utilização sistemática da insídia, da calúnia, do vilipêndio para atingir adversários
políticos, vender jornais, gastar horas de televisão e, enquanto dura, promover figuras
públicas, com estatuto de «justiceiros». Algumas pessoas, que, passada a «onda»,
voltam necessariamente à vulgaridade.
São conhecidos os jornalistas, comentadores e pivôs de televisão que alimentam estes
processos.
Cientes das «verdades» insofismáveis de ditados populares como «não há fumo sem
fogo», «quem anda à chuva é que se alaga» etc., e cientes do peso que estes têm
na formação do pensamento dos mais incautos, lá estão eles sempre disponíveis,
pressurosamente disponíveis, para nos dar conta da «riqueza» do seu pensamento
enquanto arrastam a barriga pela lama, numa volúpia irreprimível.
Bom, assim é, assim será. Agora, o que não se pode esquecer e perdoar é uma
campanha política para as eleições europeias e legislativas conduzida na base
destas «técnicas» e que teve como protagonistas a anterior direcção do PSD, presidida
por Manuela Ferreira Leite e assessorada por Pacheco Pereira.
Politica canalha.
Para memória futura.
Caro JFerreiera Marques,
Fiz link para "A Carta a Garcia".
Obrigado.
OC
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