Prefácio umbilical
Um Presidente da República que transforma os prefácios das colectâneas dos discursos num acontecimento mediático justificativo da sua ausência da cena politica, tem uma péssima ideia e um péssimo desempenho do seu cargo.
Durante as suas ausências silenciosas, o mundo não pára. Enquanto se entretém 10 ou 12 horas por dia a inventar justificações para deixar correr o marfim, o Passos continua a asnear, o Gaspar continua a errar previsões, o Relvas continua a rir e, em consequência, o país continua a ruir...
Se nada disto o desperta da letargia abúlica, em que Cavaco Silva descobre virtudes que mais ninguém vê, em vez de um Presidente da República, temos um empata que agrava o problema.
O prefácio não lhe pode servir de bacia para lavar as mãos da indiferença com que observa o que acontece para lá dos muros do palácio, onde o seu umbigo não chega.
Vai ter de arcar com as culpas.
Vai ter de arcar com as culpas.
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