Joia ou pechisbeque?
Angola era considerada a “joia da coroa” entre as antigas
colónias portuguesas e, mesmo após a independência, o “sonho angolano”
continuou no imaginário de muitos portugueses. Alguns, empresas e particulares,
têm mesmo enterrado ali as suas economias. Os bancos não foram excepção.
- O Banco Espírito Santo desfez-se muito por causa da
exposição a Angola através do BESA.
- O BPI vai ter de reforçar os rácios de capital pela
exposição que tem sobre o estado angolano através do BFA (Banco de Fomento
Angola).
- Embora em menor escala, o BCP também não escapa ao risco
angolano, cuja economia ameaça entrar em recessão, devido à baixa do preço
do petróleo.
- Quanto à Caixa Geral de Depósitos e ao Santander Totta, que têm uma operação conjunta em Angola, nada se sabe ainda, mas seria um milagre saírem incólumes.
Se a
moeda russa está a desvalorizar para níveis de bancarrota, por não suportar
a baixa do preço do petróleo, como é que a economia angolana vai resistir à drástica
diminuição da sua principal fonte de divisas?
As joias brilham, mas às vezes é só reflexo…
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