O governo vai nu no Metro do Porto
São vários os exemplos da leviandade com que o governo privatizou
algumas das melhores empresas portuguesas. Por exemplo, “o governo não tomou medidas legislativas para acautelar o
interesse nacional e o interesse estratégico do Estado português no quadro das
privatizações da EDP e da Redes Energéticas Nacionais (REN).”
E que dizer do envolvimento do "Banco Espírito Santo de Investimento(BESI), que depois de trabalhar com o Estado na avaliação da EDP, foi trabalhar como assessor dos investidores privados que acabaram por ganhar as privatizações da elétrica e da REN.”
E que dizer do envolvimento do "Banco Espírito Santo de Investimento(BESI), que depois de trabalhar com o Estado na avaliação da EDP, foi trabalhar como assessor dos investidores privados que acabaram por ganhar as privatizações da elétrica e da REN.”
Na privatização da TAP, que o governo aprovou num frenesim, a
falcatrua tresanda à distância. A triste figura do empresário português que
nominalmente tem a maioria do capital mas nada manda, faz lembrar aqueles
pequenos clubes de futebol que servem de “barriga de aluguer”, contratando
formalmente jogadores destinados a clubes grandes cuja contratação lhes
está vedada.
Não querendo ficar por aqui, a poucas semanas das eleições que
provavelmente o apeiam do poder, este governo tenta a todo o transe queimar os
últimos cartuchos de uma legislatura que se caracterizou por aumentos de
impostos, corte de salário e pensões, e privatizações a todo o gás.
O caso dos transportes coletivos do Porto é paradigmático da sanha
autista com que o governo prossegue as privatizações. Depois de o concurso ter
ficado deserto, sem ouvir ninguém, nomeadamente os autarcas da região
metropolitana do Porto, o governo decidiu privatizar por ajuste direto,
atirando às malvas a transparência do concurso público.
É preciso
descaramento!
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