O bobo que queria ser rei
O Observador chama-lhe presidente-rei, numa óbvia colagem à deriva populista de Marcelo Rebelo de Sousa que voou para os Açores depois de ter provocado uma crise política, imitando Cavaco Silva que em plena crise da demissão irrevogável de Paulo Portas foi anilhar cagarras para as Selvagens...
Em vez de cagarras, Marcelo foi aos Açores confirmar que as vacas não voam - nem mesmo as açorianas - comer queijo e dar beijinhos a quem apanha a jeito. Nos intervalos continuou a mandar recados ao governo, lembrando que a legislatura acaba dentro de dois anos, uma novidade para os portugueses, tão ilusionados com os milagres da geringonça que já a julgariam eterna...
Pretenderá o presidente que ministros e deputados, a quem também já manda bocas, vão plantar árvores nas áreas ardidas, ou fazer serventia aos pedreiros que estão a reconstruir as casas.
Mal comece a chover vê-lo-emos a plantar uma árvore. Será um eucalipto? Espera-se que o país se mobilize para tão nobre tarefa, embora ainda não o tenhamos ouvido falar disso.
Pretenderá o presidente que ministros e deputados, a quem também já manda bocas, vão plantar árvores nas áreas ardidas, ou fazer serventia aos pedreiros que estão a reconstruir as casas.
Mal comece a chover vê-lo-emos a plantar uma árvore. Será um eucalipto? Espera-se que o país se mobilize para tão nobre tarefa, embora ainda não o tenhamos ouvido falar disso.
Também ainda não o ouvimos sobre o castigo a aplicar aos incendiários, pois já ninguém duvida que a maioria dos incêndios são de iniciativa humana. Mais de 500 fogos ateados numa noite é obra que pressupõe muita gente envolvida embora ninguém o denuncie, o que não deixa de ser sintomático de que algo mais negro do que o fumo está por detrás destes fogos.
Porém, como investigar dá trabalho, é mais fácil malhar só no governo, porque não havia bombeiros disponíveis para tantos fogos, porque os aviões e os helicópteros não voam de noite, porque não chove, porque dá votos à direita e o presidente quer, e se o presidente quer não se discute, a fazer fé no Observador...
Mas nem todos acreditamos no Observador, nem todos gostamos de reis, sobretudo quando são tão histriónicos que se confundem com bobos.
1 Comentários:
Só uma pequena nota extra:
Quem é esse tal de "observador"? Alguém que observa, ou uma corja de bandidos que apenas pretendem que todos observem o que eles querem que eles vejam?
Acerca de sexa o PR.. E se voltássemos a pensar nele como o comentador de direita que foi durante anos porque as tvs quiseram que ele fosse o que é hoje? Os beijos e abraços, os ditos afetos são só uma forma de garantir mais cinco anos de... beijinhos.
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