sábado, abril 07, 2018

A besta negra

Podia ser António Costa, mas não é. Podia ser Catarina Martins, mas não é. Podia ser Jerónimo de Sousa, também não é.
A personalidade que provoca pesadelos à direita é uma figura discreta, tímida que faz tudo para passar despercebida. O problema é ser um optimista. 
Contrariamente aos seus antecessores, que só nos anunciavam desgraças, ele prevê sempre o melhor para Portugal e até acerta, algo inédito para os que têm passado pelas finanças do país, na generalidade uns desorientados incompetentes, desde Cavaco Silva a Maria Luís.

Sem alarde, mas com muito trabalho e seriedade, o homem de quem a ignorância de Passos Coelho se riu alarvemente na primeira vez que o viu no parlamento, tem baixado os deficits para níveis impensáveis até há poucos meses, pôs a economia a crescer como já ninguém se lembrava e baixou o desemprego para níveis europeus. Isto é, fez aquilo que a direita anda a prometer desde sempre e nunca cumpriu. Pelo contrário, quando a direita governa, o país faz marcha atrás. 
E fez tudo isto sem baixar salários nem pensões, nem aumentar impostos, algo que a direita se esforça por negar mentindo descaradamente aos portugueses, como faz a líder do CDS.
 Centeno pôs a nu a mentira em que a direita portuguesa e europeia baseavam a sua política - a famosa TINA (There Is No Alternative) - demonstrando não apenas que havia alternativa, mas provando que havia uma alternativa melhor, cujos resultados estão à vista.

Porém, como a mentira é o seu ADN, a direita recusa-se a reconhecer o óbvio e fez de Centeno o seu inimigo de estimação, não havendo  dia sem que no Obervador, ou em qualquer pasquim ao serviço da direita, apareça um avençado a conspurcar a imagem do melhor ministro das finanças que Portugal já teve.

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