Na Síria, nada de novo
Donald Trump vangloriou-se dos resultados dos bombardeamento da Síria, tal como fez George Bush em 2002, após a invasão do Iraque.
Em ambos os casos, a justificação baseou-se em suspeições não confirmadas e, se para o Iraque a situação só piorou após a invasão, não se encontram razões para concluir que na Síria seja diferente.
De facto, o poder de Assad não foi afectado pelos bombardeamentos conjuntos dos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Também a crescente influência da Rússia na região, talvez o verdadeiro móbil do ataque, não foi beliscada e pode mesmo ter saído reforçada pelo ataque.
Enfim, na hipótese menos má, na Síria nada mudou.
"Trump pode reclamar que actuou decisivamente, enquanto Putin e Assad continuam com a sua guerra brutal." (The Guardian)
1 Comentários:
Ò Milhazes,ò Rogeiro,venham cá explicar melhor! E tragam o Marques Mendes...
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