quinta-feira, outubro 19, 2006

Aborto - a liberdade, a saúde e a justiça

Já se erguem as barricadas entre os defensores da despenalização do aborto e os que querem continuar a perseguir as mulheres que em Portugal recorrem ao aborto clandestino por não terem dinheiro para abortar em Espanha.
Se o tivessem, podiam aliás recorrer a qualquer outro país civilizado que ninguém as perseguiria, com excepção da Republica da Irlanda, onde o fundamentalismo da igreja católica irlandesa não fica atrás do da igreja portuguesa.

O assunto está muito discutido. A nossa posição é esta:

- É inaceitável que as mulheres sejam perseguidas, julgadas ou presas por, de livre vontade, recorrerem ao aborto.

- O Estado tem a obrigação constitucional de criar condições para evitar que o façam clandestinamente, com riscos para a sua saúde.

3 Comentários:

Às 19/10/06, 17:36 , Blogger j disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
Às 19/10/06, 17:38 , Blogger j disse...

- E nós todos temos obrigação moral de tudo fazer para evitar que alguém, alegando razões económicas, tenha de recorrer a tão vil expediente.
Este seria o terceiro pressuposto que eu acrescentaria.
O problema é que todos os que se escandalizam pela mera existência do aborto só se preocupam com o problema das mulheres (eu diria, dos casais) quando a questão volta à ribalta. Fora destas situações, contam-se pelos dedos de uma mão as iniciativas para ajudar aqueles que a ele têm de recorrer. Fariseus!

 
Às 20/10/06, 12:22 , Anonymous Anónimo disse...

sem mais nem mas.

 

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