Assaltos à boleia
As imagens que a televisão passou sobre os assaltos na linha de Sintra, mostram dezenas de meliantes que avançam pelas carruagens, empurrando tudo o que se lhes aparece à frente. Certamente não pagaram bilhete.
Creio que os velhinhos “bilhetes de gare” já não se usam e, se se perguntar à CP por que não controla os seus passageiros, sairá do nada um tecnocrata a explicar que os custos não compensam.
As estações de comboio – e do Metro – transformaram-se em locais perigosos. Os larápios usam-nas a seu bel-prazer. Roubam, vandalizam equipamento público, e passeiam-se pelas plataformas sem que ninguém lhes exija os títulos de transporte que os autorize a circular nas estações.
Dir-me-ão que, em qualquer caso, sempre poderiam comprar bilhetes e continuar a assaltar os comboios.
Errado! Se tivessem que passar pelo crivo da fiscalização, os grupos que sobressaltaram Carcavelos e perturbam o dia a dia dos pacíficos cidadãos da linha de Sintra facilmente se denunciariam.
Ainda há pouco tempo o Dr. Jorge Sampaio apanhou o comboio em Sintra e procurou motivar os cidadãos a usar aquele transporte. Depois de uma estranha consulta ao embaixador de Cabo Verde, recentemente visitou o bairro da Cova da Moura, por sinal também na linha de Sintra. Tentou apaziguar os ânimos e torceu o nariz ao que chamou “medidas securitárias”.
Chame-lhe o que quiser, Senhor Presidente, mas esta bagunça não pode continuar. Sem segurança não há liberdade e a democracia pouco vale.
Entre Lisboa e Sintra há treze ou catorze estações. Menos que o número de discotecas das docas e vinte e quatro de Julho.
Se há polícias à porta das discotecas (e dos bancos), porque não há nas estações por onde circulam diariamente dezenas de milhares de cidadãos, muitos deles mulheres e crianças?
Queremos a polícia nas estações da CP, deve ser uma exigência das autarquias das linhas de Sintra, Cascais e Azambuja.
Creio que os velhinhos “bilhetes de gare” já não se usam e, se se perguntar à CP por que não controla os seus passageiros, sairá do nada um tecnocrata a explicar que os custos não compensam.
As estações de comboio – e do Metro – transformaram-se em locais perigosos. Os larápios usam-nas a seu bel-prazer. Roubam, vandalizam equipamento público, e passeiam-se pelas plataformas sem que ninguém lhes exija os títulos de transporte que os autorize a circular nas estações.
Dir-me-ão que, em qualquer caso, sempre poderiam comprar bilhetes e continuar a assaltar os comboios.
Errado! Se tivessem que passar pelo crivo da fiscalização, os grupos que sobressaltaram Carcavelos e perturbam o dia a dia dos pacíficos cidadãos da linha de Sintra facilmente se denunciariam.
Ainda há pouco tempo o Dr. Jorge Sampaio apanhou o comboio em Sintra e procurou motivar os cidadãos a usar aquele transporte. Depois de uma estranha consulta ao embaixador de Cabo Verde, recentemente visitou o bairro da Cova da Moura, por sinal também na linha de Sintra. Tentou apaziguar os ânimos e torceu o nariz ao que chamou “medidas securitárias”.
Chame-lhe o que quiser, Senhor Presidente, mas esta bagunça não pode continuar. Sem segurança não há liberdade e a democracia pouco vale.
Entre Lisboa e Sintra há treze ou catorze estações. Menos que o número de discotecas das docas e vinte e quatro de Julho.
Se há polícias à porta das discotecas (e dos bancos), porque não há nas estações por onde circulam diariamente dezenas de milhares de cidadãos, muitos deles mulheres e crianças?
Queremos a polícia nas estações da CP, deve ser uma exigência das autarquias das linhas de Sintra, Cascais e Azambuja.
E vêm aí as eleições autárquicas…
2 Comentários:
Como sempre, as tuas judiciosas considerações poder-nos-iam levar longe... Porque é que há polícias à porta das discotecas e não nas estações de comboio da linha de Sintra? Porque atacam os facínoras na praia de Carcavelos e não (por enquanto...) na praia do Ancão, no Algarve?
Fazes bem em chamar a atenção para o facto: a democracia não existe, se tivermos que nos vigiar permanentemente uns aos outros.
Com esta canícula que tem feito, saí um destes dias à noite para dar uma volta por um dos mais bonitos jardins de Lisboa. Não vi vivalma!!! E pensei: então com este calor insuportável não devia o jardim estar cheio de gente a passear à noite?
Se os jardins já não podem ser usados pelos cidadãos, para que servem?
Se a democracia não serve os cidadãos, mas apenas se serve deles, para que serve?
Se os governos não governam, mas se governam, para que servem?
Como vês, isto pode levar-nos longe demais...
(jcm)
- E acrescento, e os políticos que não "politicam" para que é que servem? E uma corja de políticos (grupo a que chamamos partido)que não fazem nada, ou melhor, só tratam dos seus interesses (pessoais e da corja)para que é que servem?!!!!
- Triste País, ao que chegamos!!!
- Tantas esperanças que tivemos no 25 de Abril de 1974!!!
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