quinta-feira, junho 23, 2005

"Sem disfarce"

"É normal que grupos profissionais que perdem "regalias" lutem para as manter. Já é menos saudável que o façam com tão manifesto desprezo pelo serviço dos cidadãos, razão de ser da administração pública."

A ler todo o artigo de Francisco Sarsfield Cabral no DN.

1 Comentários:

Às 24/06/05, 12:03 , Anonymous Anónimo disse...

Medida inconstitucional e populista, abuso de poder, desconhecimento da realidade... O que já não se ouviu e leu sobre a questão das férias judiciais!? Mas quem é que poderá contestar, de boa fé, que tais privilégios não só são de uma gritante iniquidade como são totalmente incompatíveis com a lentidão da justiça em Portugal? Quem pode ignorar os dramas que essa lentidão provoca? Quem pode ignorar as situações de injustiça, de não justiça ou de impunidade resultantes da prescrição dos processos não tratados nos prazos legais?
Mais uma vez se confirma que, por mais justa que seja, a lei muda mas o homem não. É preciso dar-lhe tempo, muito tempo. E quando o Sindicato dos Magistrados, pela boca de António Cluny, vem dizer que as férias judiciais são uma medida de gestão do sistema que se baseia no "abrandamento do funcionamento" dos tribunais durante dois meses e que esta medida "permitia que muita gente colocasse em dia serviço que não tinha realizado, por falta de tempo (Jornal Notícias de 19 de Junho 2005) é caso para se perguntar se aquele senhor não estará a tomar o cidadão por um atrasado mental.

 

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