"Quando os lobos uivam"
Que não me levem a mal os adaptadores do romance de Aquilino, mas gostei sobretudo dos cenários.
Há muito que ando desavindo com a programação televisiva, mas felizmente alertaram-me para o que se estava a passar na RTP1. As imagens mostravam paredes de granito que falavam de vidas passadas, e o rio que abria caminho aos trambolhões de fraga em fraga só podia ser o Côa, cujas margens preenchiam os horizontes da minha infância.
Para filmar “Quando os lobos uivam” não se arranjava melhor cenário do que as cantarias de Almeida e Sortelha, nem há rio mais genuíno do que aquele que um dia virou costas a Castela (Tratado de Alcanizes) e ainda hoje surpreende quem atravessa a fronteira.
“Desertificadas as nossas terras, os “Lobos” emigraram entretanto para os arrabaldes citadinos, e aí uivam desesperados e nostálgicos”, escreve Telmo Cunha.
Há muito que ando desavindo com a programação televisiva, mas felizmente alertaram-me para o que se estava a passar na RTP1. As imagens mostravam paredes de granito que falavam de vidas passadas, e o rio que abria caminho aos trambolhões de fraga em fraga só podia ser o Côa, cujas margens preenchiam os horizontes da minha infância.
Para filmar “Quando os lobos uivam” não se arranjava melhor cenário do que as cantarias de Almeida e Sortelha, nem há rio mais genuíno do que aquele que um dia virou costas a Castela (Tratado de Alcanizes) e ainda hoje surpreende quem atravessa a fronteira.
“Desertificadas as nossas terras, os “Lobos” emigraram entretanto para os arrabaldes citadinos, e aí uivam desesperados e nostálgicos”, escreve Telmo Cunha.
Que me perdoe este companheiro distante dos bancos de escola que nunca precisou de sair da sombra das muralhas da sua querida Almeida. Os verdadeiros lobos não lambem as mãos a ninguém e preferem o cheiro amargo da giesta às xaropadas com sabor fruta.
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