Já chegámos à Madeira!
Para quem levou a sério as últimas tiradas de Alberto João Jardim (“será a Madeira auto-viável e auto-sustentável?”) convém lembrar que a “Madeira só pode manter o actual nível de vida se continuar a receber verbas de Lisboa, porque "gasta muitíssimo mais do que produz".
Quem o diz é Miguel Beleza e é por isso que não deixa de ser estranho que os sacrifícios impostos aos contribuintes do continente para combater o deficit não se tenham repercutido de igual modo nas regiões autónomas.
“As regiões, tal como as autarquias, devem ser solidárias, "num esforço de consolidação orçamental que tem de ser de todos", terá dito José Sócrates, lembrando aos governos regionais que não podem esperar que Lisboa continue a endividar-se para lhes proporcionar o nível de ajudas a que se habituaram.
Estas palavras terão levado Alberto Joao Jardim a desfraldar a bandeira do separatismo, mas rapidamente se arrependeu do seu acto reflexo: "Com a qualidade de vida que nós atingimos quer dentro do Estado português, quer dentro da União Europeia, obviamente que não íamos para aventuras como os cidadãos de Cabo Verde ou de Timor Leste".
Durante décadas, bastava a AJJ acusar Lisboa de colonialismo para os primeiros-ministros se apressarem a reforçar as transferências do orçamento a favor da Madeira.
Mas Sócrates pertence a uma geração que não tem complexos coloniais e desta vez o aperto do cinto também vai chegar à Madeira.
Quem o diz é Miguel Beleza e é por isso que não deixa de ser estranho que os sacrifícios impostos aos contribuintes do continente para combater o deficit não se tenham repercutido de igual modo nas regiões autónomas.
“As regiões, tal como as autarquias, devem ser solidárias, "num esforço de consolidação orçamental que tem de ser de todos", terá dito José Sócrates, lembrando aos governos regionais que não podem esperar que Lisboa continue a endividar-se para lhes proporcionar o nível de ajudas a que se habituaram.
Estas palavras terão levado Alberto Joao Jardim a desfraldar a bandeira do separatismo, mas rapidamente se arrependeu do seu acto reflexo: "Com a qualidade de vida que nós atingimos quer dentro do Estado português, quer dentro da União Europeia, obviamente que não íamos para aventuras como os cidadãos de Cabo Verde ou de Timor Leste".
Durante décadas, bastava a AJJ acusar Lisboa de colonialismo para os primeiros-ministros se apressarem a reforçar as transferências do orçamento a favor da Madeira.
Mas Sócrates pertence a uma geração que não tem complexos coloniais e desta vez o aperto do cinto também vai chegar à Madeira.
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