A verdade vai-se sabendo
A segunda metade de 2017 foi dominada pelos fogos florestais. A comunicação social apoderou-se da desgraça alheia, com as televisões a incendiar os ecrans de manhã à noite.
Incapaz de resistir ao chamamento populista, o presidente Marcelo prestou-se a uma demonstração de oportunismo político, a coberto de uma subjectiva afectividade, liderando um sentimento que fez recair sobre o governo actual a responsabilidade por décadas de negligência na gestão florestal e de absurdas impunidades com criminosos incendiários.
A possibilidade de os incêndios serem de iniciativa criminosa, não preocupou o presidente nem a oposição de direita, que usou tragédia dos incêndios como plataforma para atacar o governo.
E, no entanto, sabe-se agora que os maiores incêndios no Pinhal de Leiria ocorridos em Outubro passado tiveram mão criminosa.
Que outra explicação haveria para deflagrarem, numa só noite, mais de quinhentos fogos a norte do Tejo?
A dimensão e a notória coordenação destes crimes pressupõe uma organização ainda por identificar...
2 Comentários:
Nem nunca se irá descobrir. Mas eu dou uma dica: não terá sido o Adamastor, vencido pela força de vontade de alguns portugueses?
É caso para pedir encarecidamente à sra. PGR que mande investigar, e com a urgência necessária. Não se dê o caso que aconteça o mesmo que aconteceu aos submarinos. É que, neste caso, o Adamastor levou a melhor e esfregou as manápulas de contente...
Ou o que aconteceu aos pequenos da IURD ....
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