Feitiço contra o feiticeiro
“Nem Santana Lopes, nem Sócrates são boas moedas. São as duas faces da mesma moeda má.”
“Se Sócrates chegar ao poder…será o retorno ao adiamento medíocre e dourado.”
Se José Pacheco Pereira repetisse isto hoje, cairia no ridículo. Não o podendo fazer, mete-se por caminhos ínvios e entretém-se a teorizar sobre serviços mínimos, tentando justificar o injustificável.
A greve dos professores foi um acto irresponsável dos dirigentes sindicais e a prova está na a maioria dos professores que a rejeitou, viabilizando os exames. Mas, para JPP, não é esta a lição que importa colher deste processo.
Enquanto o país se congratula com a determinação do governo em concretizar o calendário dos exames, JPP acusa-o de autoritarismo, considerando-o “favorecido pela complacência da oposição” “e pela falta de debate político).
Vê-se que JPP não é adepto da oposição construtiva, mas nem a sua argúcia e inteligência conseguem transformar uns exames com datas marcadas desde Janeiro num problema carecido de debate político. Só se foi depois de o governo ter anunciado as medidas para corrigir o défice…
O debate político sobre o défice está esgotado. Quanto aos exames do básico e do secundário, há quem esteja disfarçadamente contra e quem seja declaradamente a favor. JPP não aborda a questão. É pena, porque é aqui que se separam as águas…
Mas compreendemos a sua frustração. Afinal “o adiamento medíocre e dourado” que vaticinou se José Sócrates chegasse ao governo, não parece concretizar-se.
Bem pelo contrário. O que se assiste é à reacção descabelada de interesses corporativos contra as medidas que visam conter a despesa e corrigir os disfuncionamentos da Administração Pública. Não é isto que andávamos a reclamar há muito tempo?
Mas com JPP é assim mesmo: preso por ter cão e preso por não ter.
“Se Sócrates chegar ao poder…será o retorno ao adiamento medíocre e dourado.”
Se José Pacheco Pereira repetisse isto hoje, cairia no ridículo. Não o podendo fazer, mete-se por caminhos ínvios e entretém-se a teorizar sobre serviços mínimos, tentando justificar o injustificável.
A greve dos professores foi um acto irresponsável dos dirigentes sindicais e a prova está na a maioria dos professores que a rejeitou, viabilizando os exames. Mas, para JPP, não é esta a lição que importa colher deste processo.
Enquanto o país se congratula com a determinação do governo em concretizar o calendário dos exames, JPP acusa-o de autoritarismo, considerando-o “favorecido pela complacência da oposição” “e pela falta de debate político).
Vê-se que JPP não é adepto da oposição construtiva, mas nem a sua argúcia e inteligência conseguem transformar uns exames com datas marcadas desde Janeiro num problema carecido de debate político. Só se foi depois de o governo ter anunciado as medidas para corrigir o défice…
O debate político sobre o défice está esgotado. Quanto aos exames do básico e do secundário, há quem esteja disfarçadamente contra e quem seja declaradamente a favor. JPP não aborda a questão. É pena, porque é aqui que se separam as águas…
Mas compreendemos a sua frustração. Afinal “o adiamento medíocre e dourado” que vaticinou se José Sócrates chegasse ao governo, não parece concretizar-se.
Bem pelo contrário. O que se assiste é à reacção descabelada de interesses corporativos contra as medidas que visam conter a despesa e corrigir os disfuncionamentos da Administração Pública. Não é isto que andávamos a reclamar há muito tempo?
Mas com JPP é assim mesmo: preso por ter cão e preso por não ter.
1 Comentários:
Eu julgo que o que se passa normalmente na cabeça de JPP é um pouco mais complexo do que afirmas.
Admiro o homem porque se trata de alguem cuja inteligência está acima da média. Mas não admiro o homem público (eu nem falo em político...) porque este, se fosse mesmo o que exige aos outros, deveria colocar a sua inteligência ao serviço de todos e não de si próprio.
Explico...
Este senhor tem necessidade imperiosa de se manter à tona, seja de que forma for, utilize para isso as mais evidentes contradições, como essa que apontas, por exemplo. E até mesmo as atitudes sensatas e corajosas que, de longe em longe, toma apenas servem este objectivo.
Julgo que pratica para si mesmo aquilo de que acusa Álvaro Cunhal... Isto é, ele sim, gosta de criar à sua volta a aura de inteligente, corajoso, culto, coerente, para com isso manter a sua fiel troupe de aduladores...
Seria caso para dizer que no melhor pano cai a nódoa, se não se desse o caso de ter esta opinião há muito tempo! Por essas e outras, tenho em cada vez menor conta as opiniões do cavalheiro...
(jcm)
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