Admirável!
É o mínimo que se pode de dizer da coragem e da visão estratégica do ministro das finanças, Mário Centeno.
Contra a opinião dos que têm voz na Europa, num ano reverteu a politica desastrosa herdada do anterior governo, reduziu o deficit, pôs a economia e o emprego a crescer e provou que havia alternativa à cartilha da austeridade que a generalidade dos comentadores ditos economistas adoptou e impôs ao país durante o malfadado governo de Passos Coelho.
Provou não só isso, como provou também que a alternativa que seguiu é de longe melhor para o país e para o povo, contrariamente aos maus agoiros dos radicais internos e externos, vendidos aos interesses financeiros que apostam na desvalorização do trabalho em beneficio do capital.
A saída do procedimento por deficit excessivo é mais uma conquista dum governo que teve de enfrentar a desconfiança externa e uma oposição interna que nunca aceitou esta solução governativa, não hesitando em pressionar os aliados estrangeiros contra o governo de Portugal, uma conduta que raiou as fronteiras da traição.
Provavelmente agora vão querer ficar com os louros, mas Centeno já foi dizendo que estes objectivos foram atingidos com "uma política distinta da do governo anterior", política essa que “foi durante bastantes meses denegrida, quer em direcção ao Governo, mas também prejudicando a imagem de Portugal”. Opiniões que “provaram ser enganadoras no sentido de que não mostravam um conhecimento da realidade portuguesa – e muitas vezes foram baseadas no preconceito”.
Políticos como Centeno é o que Portugal precisa. De animadores de feira estamos fartos.
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