Os atritos de Marques Mendes
Confesso que não acompanho a sua charla televisiva, mas os títulos dos jornais por vezes impõem-no.
Lembro-me dele desde os tempos de Sá Carneiro, ladino, truculento e inconsistente, mas sempre obediente às lideranças do seu partido, mesmo as que foram mais prejudiciais ao país.
É sob esse prisma que as intervenções televisivas de Marques Mendes devem ser interpretadas.
Incapaz de se retratar da deselegância que teve com o ministro Centeno quando surgiu a notícia de que poderia ser candidato ao Eurogrupo, comparando-a a uma mentira do primeiro de Abril, o parcial comentador comportou-se como um serventuário da politiquice, inventando atritos entre os partidos que suportam o governo.
A minúscula mente de Marques Mendes não compreende que nem todos os partidos que apoiam governos têm de ser como o CDS, que abdicou da sua indentidade para apoiar o pior governo e o pior presidente, que entre 2011 e 2015 privatizaram tudo o que havia no sector público e espalharam a miséria entre o povo.
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