segunda-feira, abril 29, 2019

Jovens de velhos e maus hábitos

Segundo a imprensa, a violência dita doméstica praticada por jovens estará a aumentar.
As vítimas são muitas  vezes as namoradas, as quais, se tiverem juízo, evitarão constituir família com quem as trata assim.

domingo, abril 28, 2019

Sporting campeão europeu...

De futsal!

O espelho de Nuno Melo

Nuno Melo afirma que o partido espanhol VOX, não é de extrema direita, mas apenas de direita.
O sobrinho do cónego de malfadada memória não podia nem pode dizer outra coisa, sob pena de se classificar a ele próprio.
Apesar dos disfarces, o empertigado Melo já tem uns anos disto e obviamente não se quer deixar encostar à parede da extrema direita onde o nicho de Salazar ainda é secretamente venerado por todos os melos deste país.
Porém, o que importa não é o que ele diz. O que importa  é imagem que ele transmite e essa  está tão colada à extrema direita que já não sai com palavreado.

sexta-feira, abril 26, 2019

Angola não é só petróleo

Nem só diamantes. Foi agora descoberta uma área rica em metais raros e essenciais para as tecnologias.

quinta-feira, abril 25, 2019

Dia da liberdade

Ninguém fica indiferente ao 25 de Abril. É um marco.
Nunca será demais agradecer aos que neste dia de 1974 nos devolveram a liberdade. À distância pode parecer fácil, mas só quem não tem memória das limitações que o estado novo impunha aos cidadãos é que assim pode pensar.
Foi a coragem dos militares de Abril que tornou fácil o derrube do velho regime.
Obrigado capitães.

sexta-feira, abril 19, 2019

Greves desenquadradas

Há quem lhes chame selvagens mas eu não vou tão longe, se bem que as consequências o podem ser.
A greve dos motoristas de materiais perigosos para que serviu?
Ouvi um sujeito, que não é motorista mas é vice presidente do respectivo sindicato, afirmar que agora o país já sabe que os motoristas de materiais perigosos podem parar o país...
Pois poderão, como o podem fazer outros sectores profissionais.
O país é uma sociedade  cujo funcionamento harmonioso depende de vários serviços: saúde, segurança, transportes, educação, alimentação, etc..  São todos importantes e necessários e, se algum deles falhar, a sociedade ressente-se.
Querer relevar a importância deste ou daquele em detrimento de outros é um exercício patético e antissocial.

Os transportadores de materiais perigosos prestam um serviço relevante ao país, mas não são os únicos. Querer assumir o protagonismo revela falta de solidariedade e egocêntrismo pouco democrático.

As greves são um direito conquistado na democracia. Usá-las contra a democracia não é direito...
Uma greve que não respeite serviços mínimos, nem obedeça à requisição civil, está fora da lei.

quinta-feira, abril 18, 2019

Populismo e democracia

Em tempos recentes tenho lido opiniões que se congratulam por não haver em Portugal os movimentos populistas que surgiram um pouco por toda a Europa.

Deitar foguetes antes da festa pode estragar a dita e, neste caso, a festa já deu um ar da sua graça.
A recente greve de enfermeiros e mais recentemente a dos camionistas foram iniciativas só virtualmente enquadradas. De facto, no caso dos enfermeiros o que se viu foi uma ordem profissional a querer mostrar-se num terreno próprio dos sindicatos.
Quanto aos camionistas, um sindicato recém formado quis testar a sua força.

Provavelmente em ambos os casos os objetivos foram atingidos, mas fica a sensação que a greve poderia ser evitada.
Porém, o populismo falou mais alto e isso não é bom sinal.

quarta-feira, abril 17, 2019

E, de repente, o caos!

Parece que o país  foi apanhado de surpresa pela greve dos motoristas dos camiões que transportam  materiais perigosos.
Nunca me passou pela cabeça que gasolina e gasóleo fossem materiais perigosos,  tal a frequência e à-vontade com que lidamos com eles.
De surpresa em surpresa, o país está a um passo  da paralisia, com o caos a espreitar ao virar da esquina.
A luta parece ser entre um sindicato que se formou recentemente (entradas de leão?...) e a entidade patronal do sector, ANTRAM.
Porém, como com quase tudo o que acontece neste país, terá de ser o governo a intervir para resolver o conflito.
É pena, mas é o resultado do atraso civilizacional da nossa sociedade, que herdou do salazarismo a dependência duma sombra tutelar que a livre de assumir responsabilidades...

segunda-feira, abril 15, 2019

Dinheiro a mais

Provavelmente ninguém acreditaria que isto viesse a acontecer.
Fazer orçamentos sem défice não estaria nas previsões de ninguém, mas é o que vai acontecer já para o ano que vem.
Agora o que se prevê são excedentes, o que também não é pacífico: de facto  ainda falta dinheiro em muitos sectores e não se compreenderá que não seja gasto onde faz falta.
Mas nada de abusos...

sexta-feira, abril 12, 2019

Caça aos primos

Já lhe chamam "familygate". A recente paranóia com os hipotéticos familiares, que possam ser beneficiados por serem aparentados com quem ocupa cargos públicos, parece estar a transformar-se numa caça às bruxas.

Ainda não há legislação sobre o assunto, mas Marcelo Rebelo de Sousa já se adiantou entregando ao governo (?) uma proposta sobre a matéria, no que à presidência da República diz respeito.
O gesto do Presidente, sendo uma óbvia cedência ao politicamente correto, é também típica do populismo marcelista, que não dá ponto sem nó: Há muito que o presidente está em campanha para a reeleição.

O facto de este assunto ter assumido foros de relevância excepcional na comunicação social é também revelador da dependência do "fait divers" que afecta a nossa imprensa.

quarta-feira, abril 10, 2019

A razão dos médicos

De vez em quando os médicos, o sindicato ou a ordem, vêm para praça pública reclamar das condições do serviço nacional de saúde.
Não lhes fica mal reclamar. O que não lhes fica bem é fazerem-no como se não tivessem nada a ver com o assunto.
O SNS é uma das mais bem conseguidas conquistas do 25 de Abril, mas a sua criação  deve-se a um advogado, António Arnault.
Os médicos são elementos essenciais do sistema e a eles se deve o bom e o menos bom que daí resulta
Não adianta tentarem pôr-se à margem...

segunda-feira, abril 08, 2019

Ser cigano não tem nada de romântico

Há vidas que nos passam ao lado, mas não deviam passar.
Ser cigano não é apenas ser errante, embora alguns continuem sem eira nem beira.
Ao auto-excluir-se da comunidade geral, a comunidade cigana isola-se e também se exclui da modernidade e dos valores da restante comunidade. Porém, tal facto não a inibe de ter de obedecer ao regime jurídico do país em que se insere, embora por vezes pareça...
De vez em quando ouvem-se gritos de revolta contra tal situação, mas infelizmente são raros e não mexem com a apatia geral. 



Não tenho família no governo

Nem neste, nem noutro. Em qualquer caso, esta discussão é sintomática da falta de assunto que grassa na opinião publicada e no comentário político.

Se a oposição não tem mais nada senão preocupar-se com as relações familiares de quem governa, estamos mal.
A preocupação deve centrar-se em como se governa e sobre o que se governa, isto é, sobre a substância e não sobre o acessório da ação governativa.

O resto são tricas.

sexta-feira, abril 05, 2019

A raiva

Não sei se é uma doença mas, na dúvida, eu vacino o meu cão.
Se houvesse vacinas para os humanos evitavam-se as crises que afectam periodicamente Cavaco Silva...


quinta-feira, abril 04, 2019

A cegueira do crítico

O carácter vingativo de Cavaco Silva vem mais uma vez ao de cima ao atacar a geringonça, uma solução governativa que ele tentou boicotar, mesmo contra a Constituição.
Criticar as decisões financeiras deste governo, que fez baixar o défice  e crescer a economia para níveis impensáveis quando ele era governo, revela uma personalidade hipócrita, incapaz de aceitar a realidade quando não lhe é favorável.

Remeter a um papel subalterno  o chefe da oposição, Rui Rio, é o efeito colateral desta diatribe cavaquista.

Em tempo: "Governo de Cavaco Silva nomeou 11 mulheres de ministros e secretários de Estado e mais 4 familiares diretos"

segunda-feira, abril 01, 2019

Passes, um apoio inequívoco para as famílias

Até podem dizer que ė eleitoralismo, mas quem o diz não sente na pele a dor de barriga dos fins de mês.
A direita não gostou, porque não gosta do povo. Se gostasse aplaudia.
Parabéns António Costa.