sexta-feira, março 31, 2017

O (em)Busto



Cristiano Ronaldo é muito fotogénico, os escultores madeirenses é que estragam tudo.
O busto que lhe puseram no aeroporto da Madeira pode parecer-se com qualquer "coisa", mas não com ele. 
Se as três personagens da fotografia não contiveram as gargalhadas ao ver aquele busto, a reação que teriam perante a estátua que espera os turistas na marginal do Funchal seria de estupefação.
Decididamente Ronaldo tem de mudar de escultores. 
Ou então fique-se pelos filmes...

quarta-feira, março 29, 2017

Ilha Cristiana

Admiro Cristiano Ronaldo e considero-o sem hesitações o melhor futebolista português de todos os tempos, sem desprimor para outros enormes jogadores, como Eusébio da Silva Ferreira, Luís Figo ou Rui Costa.
Que os madeirenses idolatrem Cristiano Ronaldo não admira, é idolatrado por muitos outros. Na Madeira, já tem um museu, um hotel, uma estátua, e, desde hoje, até o aeroporto "da Madeira" vai ser "do" Cristiano Ronaldo, rivalizando assim com outros "detentores" de aeroportos, como John Kennedy ( New York), o papa João Paulo II (Ponta Delgada), Sá Carneiro (Porto), Humberto Delgado (Lisboa) ou Charles De Gaulle (Paris). 

Cristiano não tem culpa de que queiram dar o seu nome ao aeroporto da Madeira, mas, estando vivo, podia opor-se, algo que os rivais citados não puderam.

A decisão do governo regional não deixa de ser polémica , mas há populismos piores. Ainda assim, para evitar mais polémicas, porque não mudar o nome da Madeira para algo mais consentâneo com o ego do craque?


segunda-feira, março 27, 2017

Um exemplo a seguir... Com reservas

 “Não votarei em Passos”

Não votar neste troca-tintas parece uma decisão sensata, mas continuar a defender o voto no PSD não é sintoma de inteligência.

sexta-feira, março 24, 2017

Os insustentáveis

2,1%. Com este número, Mário Centeno calou os analistas e comentadores que se dedicam a maldizer sem fundamentarem as suas opiniões.
Calou também a oposição de diteita, que nem com o maior aumento de impostos da história de Portugal e o maior corte de salários e pensões de que há memória conseguiu reduzir o deficit  abaixo de 3% do PIB.
Isolados nas suas catastróficas previsões e sem o apoio do Diabo que invocaram para atingirem os funestos desígnios, que outros não têm, os porta-vozes do PSD e do CDS tentam impor agora uma narrativa que reflete a própria má consciência: como usaram e abusaram de truques e maquilhagem de números quando estiveram no governo, acusam o actual de fazer o mesmo, ao dizerem que este deficit foi conseguido à custa de medidas insustentáveis, embora a má-fé os impeça de as identificar.

Eles e as suas medidas é que foram  insustentáveis e insuportáveis para os portugueses.

terça-feira, março 21, 2017

De mal a pior

Não se pode gastar o dinheiro em copos e mulheres e logo depois pedir ajuda"

Jeroen Dijsselbloem, ministro das finanças da Holanda que preside ao Eurogrupo, saiu-se com esta alarvidade, atacando os países do sul da Europa.

Acaba de ser derrotado nas eleições do seu país e está certamente afectado pela azia, mas há muito que devia ter sido afastado do Eurogrupo. 

Ele o seu mentor Wolfgang Schäuble, são os principais responsáveis da crise do Euro e do crescente descrédito dos cidadãos na Comunidade Europeia.

domingo, março 19, 2017

Um país adormecido

A relação promíscua entre a investigação criminal e alguns jornais e televisões é tão saudável para a democracia como o cianeto de potássio para a vida humana.
Quando a presunção de inocência dos cidadãos é sistemática e descaradamente postergada, o estado de direito é letra morta. Acordem!

sexta-feira, março 17, 2017

Schäuble, o obcecado

O ministro das finanças da Alemanha é obcecado por resgates, nos outros países... 
De facto, os resgates de outros países europeus revelaram-se proveitosos para a Alemanha: enquanto os países sob resgate pagavam taxas elevadas sobre os empréstimos aos bancos alemães, a Alemanha financiava-se a taxas negativas.
Não admira, pois, que a propósito de tudo e de nada o senhor Schäuble agite o espantalho do resgate a Portugal, numa tentativa descarada de incentivar a desconfiança dos mercados no nosso país.
Há quem atribua esta paranóia schaubliana ao facto de Portugal ter um governo de esquerda, algo que parece provocar pesadelos a muita gente na direita europeia.
Habituem-se!

quarta-feira, março 15, 2017

"Assunção, por favor, vai ao teu email e dá o OK"

A fazer fé no que diz Assunção Cristas, foi assim que Maria Luís Albuquerque pediu à actual líder do CDS, então Ministra da Agricultura e do Mar, para se "pronunciar" sobre a resolução do BES.
Só gente incompetente não previa que a "solução" encontrada para o BES seria um cataclismo financeiro cujas consequências ainda hoje estão longe de ser ultrapassadas. 

Saber-se entretanto que "o assunto BES nunca foi discutido em Conselho de Ministros com profundidade", usando as palavras desta proeminente ministra desse governo, é chocante e não deixa margem para voltar a confiar naqueles que governaram Portugal entre 2011 e 2015.
   
É certo que ainda está para vir um governo de direita que se mostre merecedor da confiança que o guindou ao poder e o último não fugiu à regra. Pelo contrário, não há semana que não venha a lume mais uma revelação das manobras silenciadas pela "asfixia antidemocrática" imposta  por Passos e Portas durante quatro anos, com o beneplácito militante de Cavaco Silva.  

segunda-feira, março 13, 2017

Acho bem!

Agora, que se dá como certa a utilização da Base Aérea do Montijo como segundo aeroporto de Lisboa (e Rui Moreira não perdeu a oportunidade de logo reivindicar o alargamento do aeroporto do Porto), acho muito bem que a região centro reivindique a utilização da Base Aérea de Monte Real pela aviação civil.
Coimbra, Leiria, Alcobaça  e  Nazaré, a Serra da Estrela, Fátima e a Cova da Beira agradecem.

O coração do país precisa de um aeroporto.

sexta-feira, março 10, 2017

O Ano de Marcelo

Exceptuando as lideranças partidárias, que convivem mal com a constituição da República e a violam sistematicamente quando estão no poder, a generalidade do país revê-se no clima de paz social e de estabilidade que até internacionalmente é reconhecido.

Para tal muito tem contribuído a pro-activa actuação do actual presidente da república que, ao contrário do seu antecessor, soube pôr o interesse do país acima do interesse mesquinho do seu grupo ideológico.

Claro que as lideranças partidárias, que tinham em Cavaco Silva um aliado incondicional, estranham e criticam o comportamento de Marcelo Rebelo de Sousa, em quem votaram na esperança de que ele antecipasse as  eleições e desmantelasse a aliança parlamentar que suporta o governo.

Se o presidente sacrificasse a estabilidade para lhes fazer a vontade, ficariam contentes, mas o país seria prejudicado, algo que parece ser irrelevante para a actual liderança do PSD que se guia por uma estratégia de terra queimada. 

Na franja direita do PS continua a haver quem queira  tratar esta gente com paninhos quentes, mas tal estratégia ainda recentemente provou ser suicida: lembram-se da "abstenção violenta"?...


quarta-feira, março 08, 2017

Dia da Mulher


No Dia Internacional Da Mulher

segunda-feira, março 06, 2017

Resquícios do cavaquismo

Carlos Costa está para o Banco de Portugal como Cavaco Silva estava para a presidência da República: ambos foram escandalosos erros de casting, que acabaram os incompetentes mandatos  com o país a desejar esquecê-los rapidamente.
Nem um nem outro serviram o país. Quais funcionários manhosos, um e outro usaram disfarces burocráticos para protegerem os interesses das facções a que pertenciam, sem atenderem aos superiores interesses do país.
Querem exemplos?
O "solução" encontrada para a crise do BES deveria constar nos manuais para exemplificar o que um supervisor bancário não pode fazer se quiser evitar o descalabro do sistema financeiro. O mandato de Carlos Costa fica marcado pela crise do BES, do BCP, Banif e Caixa Geral de Depósitos. Para além do irresponsável  Passos Coelho, quem se atreverá  a afimar que este senhor tem condições para continuar à frente do Banco de Portugal?

A despudorada proteção de Cavaco Silva ao governo de Passos Coelho também vai ficar nos anais do cúmulo da  parcialidade de um Presidente da República. A impopularidade e a censura, que o acompanhou ao abandonar o cargo, refletem o juízo condenatório do país sobre a sua passagem por Belém

A recusa de Carlos Costa em se demitir é uma característica dos cavaquistas: só abandonam os cargos quando são obrigados. Está-lhes no sangue.



domingo, março 05, 2017

Onde é que eu já vi isto?

Donald Trump queixa-se de ter sido escutado a mando de Obama.
A história já foi desmentida e há quem diga que Trump lançou a atoarda para desviar as atenções das interferências da Rússia em seu favor na campanha eleitoral.
A resposta de um antigo conselheiro de Obama foi taxativa:



sexta-feira, março 03, 2017

O diabo não veio por milagre

Só pode ter sido milagre, dizem as bruxas e bruxos que predisseram o inferno, perante os bons resultados económicos e financeiros alcançados pelo governo do PS, com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP. 
Já vimos de (quase) tudo, mas ver supostas autoridades financeiras a justificar os seus erros de análise com milagres, em vez de reconhecerem o mérito a quem conseguiu o que eles julgavam impossível, além de manifestar incompetência,  é hipocrisia.  
Cega pelo radicalismo ideológico, a maioria dos pretensos analistas e comentadores "económicos"  da nossa praça em vez de fazer analise, limita-se a propagar as ideias da direita, cuja cartilha no que à economia respeita sabemos de cor: Baixar salários e pensões, aumentar os impostos do trabalho para baixar o IRC, liberalizar os despedimentos, privatizar até não restar mais nada público senão as pedras das calçadas, enfim, a continuação dos quatro anos de horror (2011-2015) onde só lucrou quem tinha dinheiro para mandar para os offshores.

É tempo de acabar com esta praga. Garantidamente não serve o país. 

quinta-feira, março 02, 2017

Um Trump europeu

"Un eurodiputado polaco: “Las mujeres deben ganar menos porque son más débiles y menos inteligentes”

Estúpidos há em todo lado. 
Porque havia de ser diferente no Parlamento Europeu? 

quarta-feira, março 01, 2017

Autarquias, a "pequena" corrupção


Em ano de eleições autárquicas, convém ter presente quais os partidos onde se acoitam estes meliantes.