segunda-feira, dezembro 31, 2012

Mais um génio


Luxos

domingo, dezembro 30, 2012

“Nosso Senhor lhe dê saúde!”

Lembro-me de tempos em que esta frase, “Nosso Senhor lhe dê saúde”, era o único consolo  dos pobres quando a doença lhes batia à porta. Médicos não havia, ou não se lhes chegava, que o dinheiro nem dava para as sopas.

Porém, de há uns tempos para cá, praticamente deixei de a ouvir. O que agora ouço, por vezes, são queixas dos tempos de espera nas urgências dos hospitais, onde, desde que existe o Serviço Nacional de Saúde, todos acabam por ser atendidos.
Não sei se é por o primeiro-ministro ter o livro de Salazar sempre à mão, como o fotografia abaixo  ilustra,  mas o que se constata é que o governo, neste com em outros domínios, parece determinado em que o país  ande para trás.
Pedir aos cidadãos para não adoecerem, e não agravarem as contas do SNS, é uma patetice de Natal que rivaliza com as de Pedro, o bobo. Ninguém em seu juízo, as pode levar a sério.

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Tergiversar

Preocupados com a possível reação dos portugueses, quando sentissem no bolso o esbulho a que se convencionou chamar Orçamento de 2013, o governo  decidiu impor ao sector privado o pagamento em duodécimos de metade dos subsídios de Natal e de Férias, mascarando a bordoada fiscal que vai atingir quem trabalha.
Que o líder da UGT concordasse, já era suficientemente mau. Mas ver a maioria dos  deputados do PS juntar-se aos do PSD e do CDS na aprovação da lei dos duodécimos,  é mais uma prova de que o PS  e o seu grupo parlamentar andam à deriva.
Que o rapaz de Penamacor acorda tarde, já se sabia. Na privatização da TAP, se não fosse o barulho da sociedade civil, nem dava pela escandaleira.
Na privatização da ANA, em vez de dizerem o que tinham a dizer atempadamente, vêm  numa reacção pífia, à posteri, acusar o executivo de falta de transparência…
Na lei dos duodécimos, andavam tão distraídos que não chegaram a dar pela marosca. Nem se deram conta de que, com os seus votos, estavam a branquear o “napalm fiscal”, contra o qual votaram há poucas semanas…
O rapaz não vai lá. É zorrinho…

Um bom conselho

Jacques Delors sugere que Reino Unido deixe União Europeia. (Jornal de Notícias)

quinta-feira, dezembro 27, 2012

Brincar com o fogo

Leio nos jornais que o(s) sindicato(s) dos estivadores tinha o privilégio decidir quem podia ou não podia ser contratado para trabalhar nos portos.  A Assembleia da República, com os votos favoráveis do PSD, CDS e PS, aprovou uma lei que acabou com esse privilégio, aguardando-se a  promulgação pelo Presidente da República até final do ano.
Numa tentativa desesperada de manter aqueles inexplicáveis privilégios,  que fazem lembrar  histórias do cinema,  o(s) sindicato(s) dos estivadores paralisaram desde Agosto  os portos de Lisboa, Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz, ainda que parcialmente. Agora, em vésperas da publicação da referida lei, a greve foi cancelada, denunciando a má-fé de quem a promovia…
Os portos são património público. Não são dos estivadores nem dos seus sindicatos.  Qualquer português tem o direito de lá trabalhar se tiver condições para isso. Não é ao sindicato, qualquer que ele seja, que cabe avaliar as competências dos trabalhadores, mas às empresas que os contratam.

Pedro, o bobo

Acabrunhado com a comunicação televisiva do dia de Natal, Pedro foi para o Facebook aliviar a ressaca.

quarta-feira, dezembro 26, 2012

As “Novas Oportunidades “ de Passos Coelho

Quando chegou ao governo, uma das primeiras decisões de Pedro Passos Coelho depois de nos tirar metade do subsídio de Natal foi acabar com o “Programa Novas Oportunidades”, um projecto de valorização educacional internacionalmente reconhecido.
Agora, numa mensagem de Natal prenhe de vacuidades, vem prometer que "Todos beneficiarão das novas oportunidades que criaremos nos próximos anos."
É pena que não tenha dito a que novas oportunidades se referia, mas o coitado não sabe,  e, como não chegou a frequentar as que os outros criaram, nunca mais aprende.

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Bom Natal

 
Bom Natal a quem tem a amabilidade de nos visitar


Um país sem controlo de qualidade

O episódio em que um tal Artur Baptista da Silva – será este mesmo o seu nome? - se fez passar por funcionário das Nações Unidas,  e, nessa qualidade, deu uma conferência no Grémio Literário patrocinada pelo American Club, ludibriou o Expresso, a SIC, a TSF e a Reuters, que lhe deram espaço mediático devido a uma estrela, diz bem da ligeireza e leviandade com que tratamos dos assuntos.
É certo que neste caso foi a comunicação social a meter a pata na poça, dando  uma péssima imagem ao aceitar como boas  as fontes em que bebe.  Mas, infelizmente, não é apenas na comunicação social que reina a falta de exigência, que está a transformar o país num aglomerado de gente menor.
Se os cidadãos deste país tivessem o mínimo de exigência, ninguém falava de Relvas porque há muito não seria ministro.  
- Cavaco Silva ter-se-ia demitido no dia seguinte a dizer que, "a reforma não chega para pagar as minhas despesas"
- Passos Coelho já teria sido obrigado a pedir desculpa aos reformados pelas mentiras que disse sobre as reformas;
- Paulo Portas já não seria  líder do CDS, que  de partido dos contribuintes passou a partidos dos cobradores de impostos;
Finalmente, para que não se pense que só os “políticos” precisam de controlo de qualidade, também não teríamos que ler nos jornais notícias de cirurgiões do Serviço Nacional de Saúde que fazem poucas ou nenhumas cirurgias nos hospitais públicos, e até   os presidentes da CGTP, da UGT, da Fenprof, e da maioria dos sindicatos deixariam de ser vitalícios…

sábado, dezembro 22, 2012

Declaração... de guerra

 
Vejam lá se percebem: A situação do país é uma guerra injusta como a Guerra do Ultramar que produziu este resultado.
Se ainda não perceberam, eu traduzo em linguagem de caserna: Tal como já foram na "Guerra do Ultramar", agora voltaram a ser carne para canhão!

sexta-feira, dezembro 21, 2012

A Golpada

Estão tristes, os vendilhões. Queriam entregar a TAP nem que fosse de graça. O José Gomes Ferreira estava descoroçoado e até teve a lata de dizer  que “mesmo que a TAP fosse vendida apenas por um Euro era capaz de ser bom negócio.”(SIC Notícias)
São tiradas como esta, ditas pelos gurus do neoliberalismo serôdio agora no poder, que fazem escola entre os  cábulas, como o filho do Menezes de Gaia, que, em pleno processo de privatização  vêm para a televisão apregoar que a TAP não vale nada…
Se esta gente fosse honesta,  tivesse ao menos 10% da inteligência que julga ter, e questionasse as razões que impossibilitaram Efromovich, (empresário brasileiro-colombiano, quiçá boliviano, de ascendência judaico-polaca) de obter as garantias bancárias indispensáveis à concretização do negócio, ficaria com uma ideia da golpada que se preparava.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

A maldição dos migueis


A negociata de Miguel Relvas, que pretende oferecer a RTP, que nós vamos continuar a pagar nos recibos da luz, a uma empresa offshore de capitais estrangeiros cujos donos ninguém conhece, administrada por testas de ferro que administram mais uns  milhares de empresas no Panamá”, além de configurar uma ilegalidade tão notória que até os “professores de direito” do PSD não terão dificuldade em descortinar, está muito próxima da traição.

Pois, a dele é pequenina…

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Preces ao Menino Jesus

 
 

terça-feira, dezembro 18, 2012

"...e tudo o mais que o ministro Relvas invente, para nos arruinar como nação..."

À direita e à esquerda, os inimigos da democracia detestam-no. Porém,  para bem do povo e honra de Portugal, Mário Soares não verga e,  como no passado, continua a levantar a voz pela liberdade e contra as injustiças dos que avocam o poder, enganando o povo.
Longa vida, presidente!

segunda-feira, dezembro 17, 2012

À memória de Isabel Jonet

 
Eu tinha umas leves reminiscências, mas agradeço ao José Pacheco Pereira por me ajudar a identificar o sitio onde tinha visto este filme...

domingo, dezembro 16, 2012

A hora dos cobardes II


A cobardia que grassa no governo, incapaz de por cobro às manigâncias de Relvas, não se fica por S.Bento:
“…ter um Presidente, numa altura destas, que não se compromete é mau de mais para ser verdade. “

Ver estes desabafos em gente que, com toda a probabilidade, o ajudou a eleger, não abona à inteligência dos seus autores. O homem não é cobarde desde ontem…  

sábado, dezembro 15, 2012

Um crime com muitos cúmplices

A tragédia que aconteceu na escola de Newtown, uma pequena cidade a cem quilómetros  da cidade de Nova Iorque, pôs mais uma vez em relevo o descontrole das armas de fogo nas mãos de particulares, que causam mais mortes nos Estados Unidos do que qualquer guerra.
Sempre que ocorre uma tragédia como a que enlutou Newtown - 27 mortos 20 deles crianças-, levantam-se vozes para que acabe a venda livre e se controlem  as armas de fogo. Mas o poderoso lobby que controla o negócio das armas - e é dos que mais contribui para as campanhas políticas e mais pressão exerce sobre os membros do Congresso -, opõem-se sistematicamente.
Mais grave, no entanto, é constatar-se que, tanto no Partido Republicano como no Partido Democrático, a maioria também não está interessada em alterar a situação. Não se estranhe por isso  que  nenhum dos candidatos presidenciais tenha abordado o tema na recente campanha… 
E, no entanto, segundo as últimas notícias, o assassino de Newtown usou quatro armas distintas, todas ilegalmente compradas.

Fonte (El Pais)

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Melhor não há



O fim da RTP

Vender a RTP a uma empresa de capitais angolanos, sediada num paraíso fiscal no Panamá, por mais cambalhotas que deem, equivale ao fim da RTP. Chamem-lhe o que quiserem, mas o que vier a seguir não tem nada a ver com a Radio Televisão Portuguesa.

Até podem passar a música do accionista Rui Mingas. O António Jacinto ainda não parou de dar voltas na tumba, que os Monangambas são cada vez mais e só vê um Rafael Marques...




quinta-feira, dezembro 13, 2012

Eu não vendia a TAP a este gajo!

 Ouvi recentemente as declarações do candidato (único?)  à compra da TAP, Germán Efromovich.
Este brasileiro-colombiano de ascendência judaico-polaca parece uma enguia a esgueirar-se: Despedir trabalhadores? Ná! Vamos é admitir mais. A não ser que a TAP esteja cheia de gente que não faz nada…
A proposta de Efromovich é uma pilula venenosa, sorrateiramente dourada pelos mesmos comissionistas que há uma década tentaram entregar a TAP à SWISSAIR. Para os mais esquecidos lembramos que a SWISSAIR faliu pouco depois, levando consigo a SABENA. Se a TAP tivesse aceite a oferta também teria passado à história.
Tudo leva a crer que as generosas ofertas do empresário brasileiro-colombiano, quiçá boliviano, de ascendência judaico-polaca, trazem água no bico, e mais não sejam do que os preparativos das exéquias que prenunciam a morte de uma das mais prestigiadas companhias da aviação mundial: A TAP.
Cavaco Silva,  Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, e demais arregimentados, prestarão as honras com pompa e circunstância, mas não se livrarão do julgamento da  história por este crime.

quarta-feira, dezembro 12, 2012

No Metro

- O Nuno Santos diz que foi vitima de um saneamento político
- Cá para mim, foi vítima do beijo da morte...

terça-feira, dezembro 11, 2012

A hora dos cobardes


Miguel Relvas licenciou-se invocando equivalências tão ridículas, que puseram o país rir.
 Agora quer mandar na Câmara de Lisboa usando um estratagema semelhante. Só falta Fernando Seara sujeitar-se à equivalência

segunda-feira, dezembro 10, 2012

O Candidato Equivalente

Quer ele queira quer não, e não sei se ele quer se não quer, Fernando Seara é o candidato de Miguel Relvas à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Por equivalência, talvez seja também o candidato do PSD...
Como munícipe de Sintra, congratulo-me com esta iniciativa do licenciado equivalente. Não é todos os dias que nos livramos de um presidente que chegou à Câmara por equivalência do cartão do Benfica…
 Se o marido da Judite se for embora, a serra de Sintra volta a ser verde.

domingo, dezembro 09, 2012

Maria-vai-com-as-outras

No espaço de uma semana, Passos Coelho congratulou-se porque as condições mais favoráveis concedidas à Grécia seriam extensivas a Portugal, congratulou-se depois com Ministro Shauble que recusou no Parlamento Europeu conceder a Portugal essas condições, e para terminar em beleza, mal ouviu Cavaco Silva defender para Portugal as condições de que beneficia a Grécia, colou-se ao Presidente desdizendo tudo o que tinha dito antes. Um autêntico Ziguezague
Quem não tem convicções, anda ao sabor do vento...

sexta-feira, dezembro 07, 2012

“Gozar com o pagode ”


Quando um ilustre militante e ex-presidente do partido que o suporta afirma que o Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, está a gozar com o pagode e anda “a fazer dos outros parvos” (os outros, são todos os portugueses), o que é que o pagode tem de fazer?
No mínimo, o traste merecia umas bengaladas. Porém, se continuar assim, ainda acaba numa cadeira de rodas, o que é capaz de ser o sonho dos bons alunos de finanças…

quinta-feira, dezembro 06, 2012

"Colégios privados GPS"

Se não conhece a história,  leia-a aqui, mas podemos antecipar que se orientam muito bem…

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Eu seja ceguinho…

Não é essencial estagiar no BPN, mas, se seguirem a pista,  apanham caça.

terça-feira, dezembro 04, 2012

O porta-voz

Depois de o ministro alemão das finanças dizer que a Grécia é um caso especifico, diferente de Portugal da Irlanda, para justificar a não extensão a estes países das medidas mais favoráveis decididas para a Grécia, Victor Gaspar apressou-se a concordar com ele.
O verdadeiro ministro das finanças (de Portugal) está em Berlim. Gaspar é o seu porta-voz.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Nem sobre outra coisa qualquer


sábado, dezembro 01, 2012

Últimas do Feijó

Já esquecidos do contributo do PCP para derrubar o último governo de esquerda, os congressistas reunidos no Feijó estão a apregoar aos quatro ventos que o país precisa de um governo de esquerda…
Se não fosse o bronco do Carlos Carvalhas a meter a pata na poça («tirar de lá o PSD e o CDS para meter o PS», é «o que os grandes senhores do dinheiro e banqueiros desejam»), arriscavam-se a que alguém os levasse a sério.