quarta-feira, junho 30, 2010

As Jóias da Coroa

Todos os estados, protegem o seu património estratégico. A Golden Share da PT estava lá para isso. Só não viu quem não quis.
Quanto às preocupações da Comissão Europeia com os condicionamentos dos mercados, sabemos que são inversamente proporcionais à dimensão dos estados que os impõem…

Caça às bruxas

Mourinho tinha avisado: não tínhamos (não temos) equipa para grandes feitos.
Os que agora se dedicam à caça às bruxas, são doentes da bola, perseguindo os próprios fantasmas.

terça-feira, junho 29, 2010

O medo da verdade

A recusa dos chips nos automóveis é igual à recusa da FIFA em introduzir novas tecnologias para corrigir os erros (mentiras) da arbitragem. Ambas são contra o progresso e dificultam a verdade.

domingo, junho 27, 2010

A Patacoada

sexta-feira, junho 25, 2010

Clareza

Até agora, a posição do PSD sobre as SCUTS é muito clara: Todas devem ser pagas, mas não permite que o sejam…

quinta-feira, junho 24, 2010

Idade da pedra

O tuga não gosta de chips. Só de escutas…

A propósito do pedido de levantamento da imunidade do Primeiro-Ministro

Juízes e procuradores, que violam grosseira e ostensivamente a lei, estão a mais na justiça.
Nos últimos tempos, tem sido o pão nosso de cada dia, mas não está provado que seja por ignorância…



Como se diz aqui ao lado, "este caso está na linha daquele em que um advogado britânico requereu a um Tribunal que prendesse o Papa quando este chegasse a Londres."

quarta-feira, junho 23, 2010

Depois, digam que a culpa é do Sócrates…

É portuguesa e funciona.

Porque não usam a Via Verde? É o que me ocorre, perante a polémica do “Dispositivo electrónico de matrícula”.

Scuts e regionalismo

Exceptuando as ilhas atlânticas, cujo regionalismo se explica pela geografia, o regionalismo na parte continental de Portugal, além de não ser consensual (já foi rejeitado em referendo), não é um fenómeno natural. Nunca houve um movimento de raiz popular nesse sentido. Tirando algumas elites do Porto, reféns duma rivalidade com Lisboa parida no futebol, ninguém neste país fala em regionalismo.
Em Portugal continental, o regionalismo não passa de uma estratégia para distribuir o orçamento pelas elites. É um contra-senso. A sua implementação será um desastre de consequências inimagináveis, podendo estar em causa a sobrevivência de Portugal como país.
As movimentações relacionadas com a introdução das portagens nas SCUTS são um bom exemplo do que move os nossos regionalistas: Em vez de serem pagas por quem a usa, maioritariamente os automobilistas da respectiva região, querem que as Scuts continuem a ser pagas com o dinheiro de todos os contribuintes, incluindo os que não têm carro…
Como antes defendemos, as Scuts são auto-estradas e, duma forma ou doutra, todas se pagam. A forma mais justa é serem pagas por quem as usa: Portagens para todas!

segunda-feira, junho 21, 2010

À atenção de Jerónimo de Sousa & Outros





A forma e a oportunidade do Grupo Parlamentar do PSD, para agradecer o apoio que nos últimos tempos tem recebido no parlamento por parte do PCP.

“A minha pátria é a língua portuguesa” (II)

“Con José Saramago desaparece un novelista enérgico, comprometido con la fuerza de la palabra. Sus libros son testimonio de ello. Intensos, arrebatados, desvelan la precisión visionaria de quien escribía desde dentro, invocando una pasión íntima que surgía de la imaginación, pero que no renunciaba a tener los pies en la tierra, palpando sus contradicciones y sus injusticias. Sé que no compartíamos el mismo horizonte político. Él creía en unos ideales que no son los míos, pero eso no impide que aprecie en su obra la convicción compartida de que la dignidad del hombre, más allá de las diferencias, siempre cuenta. Sus personajes mostraban esta forma de pensar. En ellos latía un aliento pesimista que dejaba abierta una puerta a la esperanza, a la espera de que el lector sacara sus propias conclusiones acerca de su conducta: de lo que hacía con su vida y de cómo lo hacía. El año de la muerte de Ricardo Reis, Memorial del convento o Ensayo sobre la ceguera son ejemplos de este proceder literario. Saramago fue uno de los grandes escritores del siglo XX y un gran amigo de España. El reconocimiento internacional que mereció su obra fue, también, un homenaje esperado al portugués: una lengua portentosa, bella y fértil desde sus orígenes; una lengua próxima, íntima, hermana, como el pueblo que la habla y que siente a través de ella."
(MARIANO RAJOY, líder do Partido Popular)

domingo, junho 20, 2010

“A minha pátria é a língua portuguesa”

Que Aníbal Cavaco Silva não goste de José Saramago, está no seu direito.
Mas o Presidente da Republica Portuguesa tem o dever de estar presente, ou fazer-se representar, no funeral do escritor que conquistou o Único Prémio Nobel para a Língua Portuguesa.
Não o fazer, é indigno da função presidencial.
Quem assim procede, não merece a confiança da pátria, nem o voto dos portugueses.
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Actualização: Cavaco Silva acabou por mandar os chefes da Casa Civil e da Casa Militar em sua representação. Do mal, o menos.

A resposta de Saramago

Ontem, a propósito da sua morte, L'Osservatore Romano, o jornal do Vaticano, dedicou a José Saramago um artigo que, usando a expressão do El País, “é quase uma celebração pela morte de um dos intectuais que mais lucidamente condenaram os abusos cometidos em nome da religião.”
Aqui fica resposta de Saramago, publicada na Folha de São Paulo em 19 de Setembro de 2001, uma semana depois do ataque ao World Trade Center de Nova Iorque…

O factor Deus

Algures na Índia. Uma fila de peças de artilharia em posição. Atado à boca de cada uma delas há um homem. No primeiro plano da fotografia um oficial britânico ergue a espada e vai dar ordem de fogo. Não dispomos de imagens do efeito dos disparos, mas até a mais obtusa das imaginações poderá "ver" cabeças e troncos dispersos pelo campo de tiro, restos sanguinolentos, vísceras, membros amputados. Os homens eram rebeldes.

Algures em Angola. Dois soldados portugueses levantam pelos braços um negro que talvez não esteja morto, outro soldado empunha um machete e prepara-se para lhe separar a cabeça do corpo. Esta é a primeira fotografia. Na segunda, desta vez há uma segunda fotografia, a cabeça já foi cortada, está espetada num pau, e os soldados riem. O negro era um guerrilheiro. Algures em Israel. Enquanto alguns soldados israelitas imobilizam um palestino, outro militar parte-lhe à martelada os ossos da mão direita. O palestino tinha atirado pedras. Estados Unidos da América do Norte, cidade de Nova York. Dois aviões comerciais norte-americanos, sequestrados por terroristas relacionados com o integrismo islâmico, lançam-se contra as torres do World Trade Center e deitam-nas abaixo.

Pelo mesmo processo um terceiro avião causa danos enormes no edifício do Pentágono, sede do poder bélico dos States. Os mortos, soterrados nos escombros, reduzidos a migalhas, volatilizados, contam-se por milhares.

As fotografias da Índia, de Angola e de Israel atiram-nos com o horror à cara, as vítimas são-nos mostradas no próprio instante da tortura, da agônica expectativa, da morte ignóbil. Em Nova York tudo pareceu irreal ao princípio, episódio repetido e sem novidade de mais uma catástrofe cinematográfica, realmente empolgante pelo grau de ilusão conseguido pelo engenheiro de efeitos especiais, mas limpo de estertores, de jorros de sangue, de carnes esmagadas, de ossos triturados, de merda. O horror, agachado como um animal imundo, esperou que saíssemos da estupefação para nos saltar à garganta. O horror disse pela primeira vez "aqui estou" quando aquelas pessoas saltaram para o vazio como se tivessem acabado de escolher uma morte que fosse sua. Agora o horror aparecerá a cada instante ao remover-se uma pedra, um pedaço de parede, uma chapa de alumínio retorcida, e será uma cabeça irreconhecível, um braço, uma perna, um abdômen desfeito, um tórax espalmado. Mas até mesmo isto é repetitivo e monótono, de certo modo já conhecido pelas imagens que nos chegaram daquele Ruanda-de-um-milhão-de-mortos, daquele Vietnã cozido a napalme, daquelas execuções em estádios cheios de gente, daqueles linchamentos e espancamentos daqueles soldados iraquianos sepultados vivos debaixo de toneladas de areia, daquelas bombas atômicas que arrasaram e calcinaram Hiroshima e Nagasaki, daqueles crematórios nazistas a vomitar cinzas, daqueles caminhões a despejar cadáveres como se de lixo se tratasse. De algo sempre haveremos de morrer, mas já se perdeu a conta aos seres humanos mortos das piores maneiras que seres humanos foram capazes de inventar. Uma delas, a mais criminosa, a mais absurda, a que mais ofende a simples razão, é aquela que, desde o princípio dos tempos e das civilizações, tem mandado matar em nome de Deus. Já foi dito que as religiões, todas elas, sem exceção, nunca serviram para aproximar e congraçar os homens, que, pelo contrário, foram e continuam a ser causa de sofrimentos inenarráveis, de morticínios, de monstruosas violências físicas e espirituais que constituem um dos mais tenebrosos capítulos da miserável história humana. Ao menos em sinal de respeito pela vida, deveríamos ter a coragem de proclamar em todas as circunstâncias esta verdade evidente e demonstrável, mas a maioria dos crentes de qualquer religião não só fingem ignorá-lo, como se levantam iracundos e intolerantes contra aqueles para quem Deus não é mais que um nome, nada mais que um nome, o nome que, por medo de morrer, lhe pusemos um dia e que viria a travar-nos o passo para uma humanização real. Em troca prometeram-nos paraísos e ameaçaram-nos com infernos, tão falsos uns como outros, insultos descarados a uma inteligência e a um sentido comum que tanto trabalho nos deram a criar. Disse Nietzsche que tudo seria permitido se Deus não existisse, e eu respondo que precisamente por causa e em nome de Deus é que se tem permitido e justificado tudo, principalmente o pior, principalmente o mais horrendo e cruel. Durante séculos a Inquisição foi, ela também, como hoje os talebanes, uma organização terrorista que se dedicou a interpretar perversamente textos sagrados que deveriam merecer o respeito de quem neles dizia crer, um monstruoso conúbio pactuado entre a religião e o Estado contra a liberdade de consciência e contra o mais humano dos direitos: o direito a dizer não, o direito à heresia, o direito a escolher outra coisa, que isso só a palavra heresia significa.

E, contudo, Deus está inocente. Inocente como algo que não existe, que não existiu nem existirá nunca, inocente de haver criado um universo inteiro para colocar nele seres capazes de cometer os maiores crimes para logo virem justificar-se dizendo que são celebrações do seu poder e da sua glória, enquanto os mortos se vão acumulando, estes das torres gêmeas de Nova York, e todos os outros que, em nome de um Deus tornado assassino pela vontade e pela ação dos homens, cobriram e teimam em cobrir de terror e sangue as páginas da história. Os deuses, acho eu, só existem no cérebro humano, prosperam ou definham dentro do mesmo universo que os inventou, mas o "fator Deus", esse, está presente na vida como se efetivamente fosse o dono e o senhor dela. Não é um deus, mas o "fator Deus" o que se exibe nas notas de dólar e se mostra nos cartazes que pedem para a América (a dos Estados Unidos, não a outra...) a bênção divina. E foi o "fator Deus" em que o deus islâmico se transformou, que atirou contra as torres do World Trade Center os aviões da revolta contra os desprezos e da vingança contra as humilhações. Dir-se-á que um deus andou a semear ventos e que outro deus responde agora com tempestades. É possível, é mesmo certo. Mas não foram eles, pobres deuses sem culpa, foi o "fator Deus", esse que é terrivelmente igual em todos os seres humanos onde quer que estejam e seja qual for a religião que professem, esse que tem intoxicado o pensamento e aberto as portas às intolerâncias mais sórdidas, esse que não respeita senão aquilo em que manda crer, esse que depois de presumir ter feito da besta um homem acabou por fazer do homem uma besta.

Ao leitor crente (de qualquer crença...) que tenha conseguido suportar a repugnância que estas palavras provavelmente lhe inspiraram, não peço que se passe ao ateísmo de quem as escreveu. Simplesmente lhe rogo que compreenda, pelo sentimento de não poder ser pela razão, que, se há Deus, há só um Deus, e que, na sua relação com ele, o que menos importa é o nome que lhe ensinaram a dar. E que desconfie do "fator Deus". Não faltam ao espírito humano inimigos, mas esse é um dos mais pertinazes e corrosivos. Como ficou demonstrado e desgraçadamente continuará a demonstrar-se.

sábado, junho 19, 2010

A melhor homenagem a José Saramago (1922 -2010)



Leiam-no!
Nas escolas, no café, no comboio, no jardim... Onde quiserem.
Mas leiam-no!

sexta-feira, junho 18, 2010

Pelo contrário!

«Não se chegou a uma conclusão suficientemente categórica e forte como aquela que eventualmente todos desejaríamos».
Para além de denunciar as intenções que o motivavam, esta afirmação de Pedro Duarte, deputado e coordenador do PSD na Comissão de Inquérito PT/TVI, revela sobretudo dificuldade em lidar com a verdade dos factos.
O investimento do PSD na ficção política (José Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa…) começa a dar frutos…

quinta-feira, junho 17, 2010

Jogos Florais

A lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou melhor, a sua promulgação pelo Presidente Cavaco Silva, perturbou a coabitação mais ou menos clandestina que a hierarquia eclesiástica mantém com a direita desde o Estado Novo. A reacção violenta do Cardeal de Lisboa explica-se muito melhor pela traição de Cavaco Silva, por não ter vetado a lei, do que pela sua aprovação pelo parlamento. Foi uma infidelidade.
Porém, se a direita usa a muleta eclesiástica a seu bel prazer e a larga quando lhe convém, é porque a hierarquia da igreja se põe a jeito. A ameaça de apresentar um candidato imaculadamente católico, puro, como a aspirina da Bayer, para concorrer contra Cavaco Silva, só pode ser levada a sério por quem desconhece o seu passado de cumplicidade com a direita política.
Um bluff que beneficia objectivamente o visado.

quarta-feira, junho 16, 2010

Pólvora seca


Deco teve de fazer de extremo, porque o extremo explosivo, estava drogbado. Suspeita-se de excesso de CR7.
Momento da sabotagem.

terça-feira, junho 15, 2010

Portugal! Portugal! Portugal!




O que nos une...

domingo, junho 13, 2010

As preocupações que eles têm…

As preocupações com o défice, com a dívida, com o desemprego, são legítimas, mas quando provêm de sectores que gastam o dinheiro dos contribuintes a tentar destruir o Primeiro-ministro, aquelas preocupações resvalam para a hipocrisia. Somem lá o Freeport, o Face oculta, a Comissão de Inquérito PT/TVI, a Comissão ao de Inquérito ao Magalhães e vejam quanto dá. Os agentes da Judiciária, procuradores, juízes e deputados, que têm passado os últimos anos a entalar Sócrates, não trabalham de borla.
Por outro lado, o investimento da Presidência da República na queda do Primeiro-ministro pode ser difícil de contabilizar, mas as declarações de Cavaco Silva a credibilizar o Freeport e a dramatizar o caso PT/TVI são escaramuças da guerra surda movida de Belém contra S. Bento que o episódio das escutas tornou evidente. Sobre o que essa guerra pesa no défice os números do professor nada dizem…
Por último, sendo o PSD o principal impulsionador e beneficiário destes processos falhados, com que seriedade se podem encarar as preocupações manifestadas com a despesa pública, quando esbanja o dinheiro dos contribuintes a tentar obter por meios ilícitos o que não consegue em eleições?

sábado, junho 12, 2010

Academia de Polícia



sexta-feira, junho 11, 2010

Factos zero, palpites mil - Uma cabazada…

À míngua de factos, os obcecados inquisidores da "Comissão de Inquérito contra Sócrates" atamancaram um arrazoado de palpites e chamaram-lhe conclusões.
Pouco sério. Mas que esperavam?

10 de Junho

Assava umas sardinhas no quintal. De vez em quando, o vento trazia-me as vozes da televisão da cozinha, sintonizada em Faro. Espreitei. Era o António Barreto a pôr nos píncaros os veteranos da guerra colonial. Logo ele, que se baldou à tropa, preferindo o frio da Suíça aos calores da Guiné, Angola ou Moçambique.
Voltei para as sardinhas.

quinta-feira, junho 10, 2010

Pau de Marmeleira

Cego pelo ódio ao Primeiro-ministro José Sócrates, Pacheco Pereira não hesitou em violar a Constituição, vasculhando as escutas de um processo judicial na companhia de um puto estalinista, daqueles que o PCP continua a formatar na ignorância dos gulags.
Proibidos de divulgar o conteúdo das escutas, Pacheco Pereira ameaça expor na praça pública o que nunca devia ter saído do foro privado.
A obsessão vai reduzindo José Pacheco Pereira a um pau de Marmeleira.

Arquivado por unanimidade

“A ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social) decidiu arquivar a queixa apresentada pelo jornalista Mário Crespo contra o director do “Jornal de Notícias”, por alegada censura ao recusar a publicação da crónica “O Fim da Linha”, na edição de 1 de Fevereiro de 2010.
Foi uma deliberação tomada por unanimidade.” (Público)

A pente fino?

A 1 de Maio, uma jovem de Lamego saiu de carro e sozinha para o restaurante em que trabalhava, na Régua. Não tendo chegado, colegas alertaram a família, esta, as autoridades e Portugal passou mais de um mês com o mistério de Carina Ferreira.
Hipóteses, muitas: acidente, rapto, crime passional ou, tão-só, vontade de uma jovem partir. O caminho entre Lamego e a Régua foi "passado a pente fino", como escrevem os jornalistas, para quem as buscas são sempre a pente fino tal como um líder é sempre carismático. Fizeram-se buscas de helicóptero sobre o Douro e o Balsemão e houve mergulhadores nos rios. Entretanto, a PJ recitava livros de criminologia: "A alteração súbita das rotinas e não se ter mexido nas contas bancárias indiciam estar-se perante um crime." Fizeram-se triangulações dos dois telemóveis da jovem. Surgiram as redes sociais: na Internet, 20 mil pessoas em busca de Carina, no Facebook, 34 mil seguidores amigos. Na queima das fitas coimbrã, uma manifestação por Carina.
Agora, 38 dias depois, a jovem apareceu morta. Numa ravina, a 3 km de casa, na estrada que se presumia que ela tomou, no percurso de uma dúzia de quilómetros entre a casa e o trabalho.
O mistério afinal é só um: como é que um Peugeot 106 vermelho passa por pente fino? Se calhar, a resposta é: o espectáculo tapa muito. Não fosse ele, numa zona de ravinas procurava-se nas ravinas. (Ferreira Fernandes - DN)

quarta-feira, junho 09, 2010

Dicas para os discursos do Dia de Portugal

"Política de verdade aplicada"

Actores
• Manuela Ferreira Leite, ministra das Finanças do Governo Barroso/Portas
• Carlos Tavares, ministro da Economia do Governo Barroso/Portas
• Arlindo Carvalho, ministro da Saúde de Cavaco e mandatário de Santana Lopes nalgumas das muitas eleições a que este conhecido político costuma concorrer
• BPN
Figurantes
Ministério Público
Guião

Arlindo de Carvalho, vá-se lá saber porquê, presidia a uma empresa detida pelo antigo IPE, Investimentos e Participações do Estado. Um dia, quis adquirir cerca de um terço (1/3) do património da empresa que dirigia.

Se bem pensou, melhor o fez. Arlindo de Carvalho constituiu uma empresa com a sugestiva designação de Pousa Flores e, no próprio dia em que estava entretido a criá-la, os então ministros das Finanças e da Economia, Manuela Ferreira Leite e Carlos Tavares, assinaram um despacho conjunto ordenando que o património que o ex-ministro da Saúde tinha debaixo de olho fosse apenas e só vendido à sociedade Pousa Flores.

Assim, estabelece o despacho conjunto de Manuela Ferreira Leite e Carlos Tavares: "A transmissão será feita para uma sociedade que terá como sócios quadros ou administradores da sociedade em venda, com a denominação Pousa Flores."

Mas, não havendo então o Simplex, o despacho ministerial não deixa de ter em conta a possibilidade de um atraso na constituição da sociedade Pousa Flores, prevendo uma segunda hipótese para a transmissão do património: "Ou outra, aprovada pelas entidades competentes para o efeito, com sede na Avenida General Eduardo Galhardo, n.º 225, 2775-564, Carcavelos" — ou seja, a morada da empresa Pousa Flores. No fundo, os antigos ministros declaravam que só empresas com aquela morada poderiam comprar.

A Pousa Flores acabou por fazer o negócio por 36 milhões de euros, ficando na posse de um vasto património imobiliário. Só com duas vendas posteriores, a empresa de Arlindo de Carvalho facturou 37,4 milhões de euros.

O Ministério Público arquivou o caso. Não consta que o Dr. Palma ou o sindicato a que preside tenham exercido o inalienável direito à indignação.

_________
Fontes:
Despacho 'na hora' orientou negócio com IPE
Os negócios suspeitos de Arlindo Carvalho no BPN

terça-feira, junho 08, 2010

Perdão?


Quem não se importa arrisca-se a ser conivente. De facto, além de comentar na TVI os jogos realizados na Covilhã, Toni não se inibia de no fim dos jogos questionar directamente os jogadores. Perguntem ao Deco.

Já terá partido para a África do Sul integrado na comitiva da Costa do Marfim, principal adversário de Portugal na luta pela passagem aos oitavos de final…(DN)

Eu gosto é do Verão (1)

segunda-feira, junho 07, 2010

Revivalismos

“Vá para fora cá dentro”, “Há sempre um Portugal desconhecido”, são slogans turísticos usados há décadas.
Ontem entraram na campanha do candidato à Presidência de República, Cavaco Silva.

Segundo o ilustre professor, se os portugueses gastarem o dinheiro cá dentro, em vez de o esbanjarem lá fora, o país fica a ganhar...
E esta, hein?

domingo, junho 06, 2010

O Preço da Colaboração (II)


Por outras palavras:
Está na cara...

sexta-feira, junho 04, 2010

Pontes

Ontem, na A2, já era Agosto.

quinta-feira, junho 03, 2010

Manuel Alegre

Manuel Alegre começou ontem a sua campanha para as presidenciais. Fê-lo, enfrentando Judite de Sousa, apoiante incondicional do seu principal adversário, Cavaco Silva.
Apesar disso, teve uma actuação positiva, pois não caiu na armadilha da intriga política que Judite de Sousa usa e abusa “quando entrevista gente de esquerda”.
Apesar da oposição da entrevistadora, Manuel Alegre teve momentos altos e nem precisou de falar nas escutas de Belém, ou da farsa da promulgação do casamento gay, para apontar fragilidades ao actual Presidente da República.
Bastou dizer que, na ânsia de governar, Cavaco Silva negligenciou a função presidencial, afectando perigosamente o equilíbrio e a autoridade constitucional de todos os órgãos de soberania.
Ninguém tinha reparado, mas anda toda a gente a reclamar da falta de autoridade...
Parabéns, Manuel Alegre!

Quando a Judite aperta Cavaco...

Um Presidente inesquecível...

terça-feira, junho 01, 2010

O Segredo de José Mourinho

Ao mostrar-lhe a última Taça dos Campeões ganha pelos madrilenos, o Presidente Florentino Peres disse a José Mourinho que sentia saudades...
-“Ganhei a minha última à 10 dias e também já tenho saudades” - respondeu o treinador.

Quem se fixa no passado, não vê o futuro.