domingo, abril 29, 2018

Olh'ó submarino!


sábado, abril 28, 2018

De mão dada


A maioria da população mundial ainda não era nascida quando começou a guerra da Coreia.
Oficialmente acabou ontem, com o encontro
entre os líderes da Coreia do Sul e da Coreia do Norte.
Uma esperança do tamanho do mundo.

quinta-feira, abril 26, 2018

Longe das primeiras páginas

As previsões  do governo inscritas no programa de estabilidade e crescimento apontam para este ano um deficit de 0,7 % do PIB, uma taxa de desemprego de 7,6%, um crescimento económico de 2,3% e uma redução da dívida para 122% do PIB (ainda há pouco rondava os 130%).
Estas notícias não abrirão telejornais e as referências que merecerem da má língua travestida de comentário serão para as desmerecer.

Enquanto a comunicação social chafurda no pântano dos processos mediaticos e outros  vêem corrupção em todo o lado, o governo trabalha e apresenta resultados.

quarta-feira, abril 25, 2018

Um dia diferente

25 de Abril de 1974 não foi um dia qualquer.
É uma data gravada na história. Portugal, Angola, Cabo Verde, Guine Bissau, Moçambique  e  Timor, de uma forma ou doutra, todos têm a sua história  ligada a esta data.
Para além de Portugal e dos territórios sob a sua administração, a revolução do 25 de Abril teve consequências mais abrangentes. 
Em Espanha, o estremeção foi tão forte que a ditadura franquista em breve sucumbiu, seguindo os passos da irmã gémea salazarista 
Os ecos da revolução dos cravos haviam de propagar--se á Grécia e América Latina, inspirando os movimentos que, noutras paragens, haveriam de transformar o mapa da Europa, uma década depois


Agora que o populismo ameaça espalhar-se pelo mundo, convém lembrar que é por aí que o fascismo costuma começar. A democracia é um processo nunca terminado. Afrouxar a sua defesa é franquear a porta aos seus inimigos. 

Bom feriado!




segunda-feira, abril 23, 2018

Livros, todos os dias

Houve um tempo em que os livros eram os meus melhores amigos.
Então, fechava-me ao mundo que me rodeava e abria-me ao universo que descobria em cada página.
Depois, o mundo mudou e agora entra-nos porta dentro á velocidade da luz, sem pedir licença. 
Os livros continuam por aí, mas já não são as companhias privilegiadas de outros tempos.
Hoje precisam de dias dedicados para nos lembrar que ainda existem e não mudaram muito. 
Nós é que mudámos e caminhamos perigosamente para uma época na qual os homens e os seus Caniches  estarão tão standarizados como os robots.

Hoje é dia do livro...

quarta-feira, abril 18, 2018

Cantar a Grândola em catalão

Também cantei Juan Manuel Serrat, mas nessa época mandava Franco...
A Grandola Vila Morena é uma canção de resistência ao fascismo. 

Portugal não é tido nem achado na luta pela independência da Catalunha. O problema catalão tem de ser resolvido entre catalães e  os restantes espanhóis.
Compreende-se a vontade dos catalães em internacionalizar o seu conflito, mas as fronteiras de Portugal são com Espanha, não com a Catalunha...



segunda-feira, abril 16, 2018

Na Síria, nada de novo

Donald Trump vangloriou-se dos resultados dos bombardeamento da Síria, tal como  fez George Bush em 2002, após a invasão do Iraque.
Em ambos os casos, a justificação baseou-se em suspeições não confirmadas e, se para o Iraque a situação só piorou após a invasão, não se encontram razões para concluir que na Síria seja diferente.
De facto, o poder de Assad não foi afectado pelos bombardeamentos conjuntos dos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Também a crescente influência da Rússia na região, talvez o verdadeiro móbil do ataque, não foi beliscada e pode mesmo ter saído reforçada pelo ataque.

Enfim, na hipótese menos má, na Síria nada mudou.


domingo, abril 15, 2018

Não havia necessidade...

Fazer uma operação stop junto ao campo de treinos e ao estádio do dragão, com multas a jogadores em véspera de um clássico, presta-se a muitas leituras.

Pode ter sido coincidência, mas a GNR não se livra de ser acusada de deitar achas para uma fogueira que lhe competia apagar.

sábado, abril 14, 2018

Abrir os olhos

A atenção do país é sistematicamente desviada do essencial, ludibriado por uma comunicação social sensacionalista, nada comprometida com a verdade.
Incapaz de propor soluções alternativas, a oposição aproveita qualquer atoarda da comunicação social, tornando-se factor de deturpação, em vez de contribuir para o esclarecimento da opinião pública.

Está hoje provado que o aproveitamento dos incêndios pelos partidos de direita para fazerem oposição foi o aproveitamento de um crime perpetrado intencionalmente por quem ao longo dos anos tem enriquecido com o negócio dos incêndios florestais.

Só por ingenuidade se podem atribuir a causas naturais as tragédias do ano passado. 
Porém, se até o presidente usou e abusou dos incêndios para aumentar a sua popularidade e influência - em vez de se preocupar com as verdadeiras causas dos fogos florestais -, a conclusão é que, neste caso, o crime compensou. 

quinta-feira, abril 12, 2018

Penalty


Saltar (de joelhos) para cima das costas do adversário é falta para cartão amarelo. Se for na área, sobre um jogador a cabecear para o golo, é  penalty e cartão vermelho. O resto não é futebol, é filosofia de comentador...

segunda-feira, abril 09, 2018

O "milhões" e os outros

Por estes dias é costume celebrar a memória do soldado "Milhões",  de seu nome António Augusto Milhais, herói da batalha do rio Lys, ou Leye para os flamengos. 
Da minha infância também recordo um vizinho bonacheirão que terá sido gaseado na Flandres.

As condecorações do  "milhões"  foram certamente  merecidas, mas felizmente ele sobreviveu, ao invés dos outros 1800 soldados portugueses que morreram faz hoje cem anos.
Para esses desconhecidos, a minha modesta homenagem.

Bem com Deus e com o Diabo

sábado, abril 07, 2018

A besta negra

Podia ser António Costa, mas não é. Podia ser Catarina Martins, mas não é. Podia ser Jerónimo de Sousa, também não é.
A personalidade que provoca pesadelos à direita é uma figura discreta, tímida que faz tudo para passar despercebida. O problema é ser um optimista. 
Contrariamente aos seus antecessores, que só nos anunciavam desgraças, ele prevê sempre o melhor para Portugal e até acerta, algo inédito para os que têm passado pelas finanças do país, na generalidade uns desorientados incompetentes, desde Cavaco Silva a Maria Luís.

Sem alarde, mas com muito trabalho e seriedade, o homem de quem a ignorância de Passos Coelho se riu alarvemente na primeira vez que o viu no parlamento, tem baixado os deficits para níveis impensáveis até há poucos meses, pôs a economia a crescer como já ninguém se lembrava e baixou o desemprego para níveis europeus. Isto é, fez aquilo que a direita anda a prometer desde sempre e nunca cumpriu. Pelo contrário, quando a direita governa, o país faz marcha atrás. 
E fez tudo isto sem baixar salários nem pensões, nem aumentar impostos, algo que a direita se esforça por negar mentindo descaradamente aos portugueses, como faz a líder do CDS.
 Centeno pôs a nu a mentira em que a direita portuguesa e europeia baseavam a sua política - a famosa TINA (There Is No Alternative) - demonstrando não apenas que havia alternativa, mas provando que havia uma alternativa melhor, cujos resultados estão à vista.

Porém, como a mentira é o seu ADN, a direita recusa-se a reconhecer o óbvio e fez de Centeno o seu inimigo de estimação, não havendo  dia sem que no Obervador, ou em qualquer pasquim ao serviço da direita, apareça um avençado a conspurcar a imagem do melhor ministro das finanças que Portugal já teve.

sexta-feira, abril 06, 2018

Caça aos ex-presidentes

Luiz Inácio Lula da Silva e Carles Puigdemont estão a ser perseguidos pela justiça dos seus países.
Embora as circunstâncias e os contextos sejam diferentes, ambos se queixam de perseguição política, acusando  os  seus inimigos  de se servirem dos tribunais para tentar resolver pela justiça o que não conseguem pela via política.

Externamente há sempre a tendência para apoiar as vítimas, neste caso os citados ex-presidentes, mas, quando ambos são ainda candidatos aos cargos presidenciais que ocuparam, a interferência judicial é, no mínimo, inoportuna. 
À política o que é da política, à justiça o que é da justiça. Porém, quando a justiça arrebata o primado à política, as consequências são políticamente catastróficas.

Tanto quanto se percebe deste lado do Atlântico, o Brasil parece caminhar a passos largos para um  "regime sul-americano",  populista e antidemocrático, características desse tipo de regimes. A democracia brasileira, que estava apenas a despontar, ficará assim adiada até que o exército brasileiro amanheça num qualquer 25 de Abril. 

Quanto à Catalunha, também nos parece que o assunto não poderá ser resolvido pelos tribunais. Se é legítimo que a maioria catalães queira separar-se de Espanha, é igualmente legítimo que a maioria dos espanhóis não queira essa separação. Como é que isso se resolve?  
Comecem por se respeitar uns aos outros, pois, até agora, nem uns nem outros se respeitaram. Depois conversem, conversem, que a falar é que as pessoas se entendem. 
E para evitar dissabores, tenham sempre presente que "o poder está na ponta das espingardas"...



quarta-feira, abril 04, 2018

Arte também é isto


Só se pode aplaudir..


Mas há por aí muita dor de cotovelo, e não são argentinos...