quinta-feira, fevereiro 28, 2019

Importa-se de repetir?

terça-feira, fevereiro 26, 2019

Abusar do direito

O direito á greve não é um direito absoluto. Há direitos igualmente importantes que não podem ser prejudicados pelo uso abusivo deste ou de outros.
Quando não há bom senso, perde-se o direito.

segunda-feira, fevereiro 25, 2019

Mário Nogueira esbarrou

Já era tempo...

sexta-feira, fevereiro 22, 2019

O regresso do lince

Contam-se já por algumas dezenas os felinos que deambulam nas proximidades do vale do Guadiana.
Seria um crime não evitar a extinção desta espécie da península Ibérica, mas os riscos ainda existem.
O ideal seria alargar o seu habitat para outras zonas do país.

quinta-feira, fevereiro 21, 2019

Violência doméstica, também um problema cultural

A violência doméstica, em geral dos homens sobre as mulheres, está a atingir números escancandalosos que só se explicam pelo atraso civilizacional que afeta o povo português.

Subordinado a uma moral católica reacionária e machista durante séculos, o resultado são traumas que a psicologia não consegue explicar: quando os homens não aceitam civilizadamente uma separação, e partem para a agressão à ex-companheira, regressam à idade da pedra.
Provavelmente  vai ser necessário alterar o 
Código Penal, pois parece que as queixas que as mulheres apresentam às autoridades policiais não estão a evitar as mortes, o que é intolerável.
O parlamento e o governo não podem continuar a assobiar para o ar.

quarta-feira, fevereiro 20, 2019

A tentação da canalhice

Até recentemente, Rui Rio cultivou uma imagem de seriedade e correcção nas intervenções políticas.
Certamente pressionado por correligionários que se situam nos antípodas desses comportamentos, pouco a pouco Rui Rio está a adoptar o registo comportamental típico da direita que nunca hesitou descer ao nível da coscuvilhice.

terça-feira, fevereiro 19, 2019

A queda

Dizem as sondagens que a popularidade do presidente Marcelo está a baixar. Dizem também que, em igual tempo de presidência, a popularidade do actual presidente fica abaixo da popularidade de Cavaco Silva. Porque será?

A popularidade de Marcelo Rebelo de Sousa assenta num populismo que se esvai em selfies e beijos a velhinhas. Nada disto subsiste perante o vazio resultante da actuação do presidente que só
se vê por reflexo da actividade do governo.

Na prática, a popularidade do presidente está dependente do governo. Assim se explica o resultado das sondagens.

domingo, fevereiro 17, 2019

Perder o vôo

Talvez tenha sido a perdida menos relevante da sua carreira (política).

Não é alto, mas voa muito baixinho...

sexta-feira, fevereiro 15, 2019

A ambição da rã

Enquanto presidente do CDS, Assunção Cristas ainda não se sujeitou ao sufrágio dos eleitores. Porém isso não a inibe de se assumir como a principal oposição ao governo, relegando o PSD para um papel subalterno.

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Proteger a Serra da Estrela

Nos incêndios da mais alta ( e por que não a mais bonita?) serra de Portugal, terão morrido centenas de ovelhas da raça autóctone que produz o leite para o afamado "queijo da serra".
Proteger o queijo, de que sou um obstinado consumidor, passa por proteger as ovelhas que retoiçam  a serra, controlando os pastos que originam os incêndios.
Ė proteger a serra.

domingo, fevereiro 10, 2019

O partido de Santana Lopes

O partido, a que o seu fundador chamou "Aliança" deu ontem inicio ao seu primeiro congresso em Évora, numa sala cedida pela autarquia comunista...

O primeiro dia de trabalhos foi encerrado por Santana Lopes (who else?), que caracterizou o recem-nascido como "um partido das direitas mas onde cabem pessoas de centro e da esquerda moderada".
Por esta descrição conclui-se que Santana Lopes pode ter saído do PSD, mas o PSD não saiu dele...
Para além disso, o discurso de Santana foi um ataque generalizado a todos os partidos, em particular os da geringonça, com o presidente a levar por tabela.
Nada de novo portanto. Apenas mais discurso egocêntrico do menino guerreiro, agora mais entradote.

quinta-feira, fevereiro 07, 2019

Greves políticas

As greves não são todas iguais, embora usem  justificações semelhantes.
Há as greves reivindicativas, com objectivos meramente económicos, e há greves políticas, imbuídas de intuitos ideológicos.

A recente greve dos enfermeiros foi  entendida pelo governo nesta última categoria. Porquê?

Quando se exige um aumento de 400 euros mensais não se pode esperar razoabilidade. De facto, a não ser que o salário médio dos enfermeiros fosse muito superior ao dos restantes trabalhadores do estado, um aumento deste montante corresponderia a uma percentagem a raiar o escândalo.

Por outro lado, o facto de a greve ter sido financiada por entidades ainda desconhecidas publicamente, não  contribuiu para a transparência dos seus objetivos.

"Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele", diz o povo.

segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Regiões, sim ou não

Pela minha parte, não. Queixam-se de Lisboa por ser centralizadora.
No entanto, quanto às regiões que já existem, centralizam tudo o que podem, acumulam dívidas e a democracia tem  déficit de escrutínio para ser credível.

sexta-feira, fevereiro 01, 2019

À tripa forra

"Ir ao pote" não é exclusivo de altos cargos.
Basta mexer em dinheiros públicos, que nos privados pia mais fino...