quinta-feira, abril 30, 2015

Respostas


Numa resposta de 23 páginas, O PS respondeu a todas as perguntas do PSD sobre o documento que pôs a cabeça em água à coligação Passos/Portas.

quarta-feira, abril 29, 2015

Protagonismos

À boleia da ratice de Marco António Costa, quando teve a ideia mirabolante de mandar fazer auditorias às propostas económicas do PS,  alguns órgãos criados para fiscalizar as propostas do governo parece quererem disponibilizar-se para avaliar as propostas de cariz económico apresentadas pelos partidos em sede de campanha eleitoral.

Que o Marco António queira desviar as atenções do essencial, que é acabar com a austeridade, e nada diga sobre a trafulhice pegada com que guindou Passos Coelho ao poder, apenas realça o mérito do documento do PS.

Seria divertido ver a avaliação que fariam, não apenas às propostas do PS mas de todos os partidos...

Para além da diversão, se isto fosse para a frente, teríamos órgãos do estado a interferir na campanha eleitoral e a desviar-se das atribuições que lhes competem, com grave prejuízo para a democracia.

A ânsia de protagonismo é uma característica dos burocratas e Portugal está a ficar cada vez mais parecido com uma grande repartição pública...

terça-feira, abril 28, 2015

A pedra no charco


O "documento para uma década" apresentado pelo PS estragou a estratégia eleitoral da coligação PSD/CDS, que se preparava para repetir as patranhas com que ganharam as últimas eleições.

Além de apresentar uma alternativa, o documento do PS questiona a política seguida até agora, que a actual maioria tencionava continuar. 
Incapaz de apresentar uma alternativa credível à política que destruiu o país, o PSD atira-se ao documento, mas em vez de o questionar directamente, pede ajuda a terceiros para que, à  semelhança do que faz Cavaco Silva, outros órgãos do estado o salvem do naufrágio causado pela turbulência provocada pela divulgação do documento.

Ao contrário do "guião para a reforma do estado" que pôs o país a rir, o seriedade do documento apresentado pelo PS tem sido realçada pelos parceiros socais e por amplos sectores da sociedade, contrariamente às propostas do governo que não saem do guião da austeridade. 

segunda-feira, abril 27, 2015

Casamento à pressa

A maioria PSD/CDS anda não recuperou do choque provocado pelo documento PS que contém medidas estudadas e quantificadas, para os próximos dez anos. Como não têm ideias nem alternativas à  política troiquista que desgraçou país, Passos e Portas juntaram os trapinhos à pressa, tentando esbater o acolhimento que o documento tem tido, inclusivamente em sectores dos partidos do governo. 
O desespero era tal que só agora é que vão informar as respectivas famílias...

domingo, abril 26, 2015

O último discurso

O discurso do Presidente da República, Cavaco Silva, não acrescentou nada à indigência da escola que Américo Tomaz celebrizou. Dizer que fez um discurso da quarta classe, é ser antipático com as crianças do ensino básico. 

Com as legislativas no horizonte, Cavaco Silva fez o que sempre faz: favorecer a sua área ideológica.
Se no primeiro mandato Cavaco Silva ainda mascarou a ligação genética que o prende à direita radical derrotada no 25 de Abril de 1974, mal tomou posse para o segundo, passou a liderar a oposição ao PS que então governava e deu o poder de mão beijada à coligação Passos/Portas que implementou uma política de empobrecimento, levando o país à miséria.

O último discurso de Cavaco Silva num 25 de Abril teve apenas um dado positivo: foi o último.

sábado, abril 25, 2015

O alpinista

Em fim de legislatura, começam a conhecer-se os métodos que içaram o PSD ao poder. A peça central é Marco António, o homem que ameaçou apear Passos Coelho se este não votasse contra o PEC IV. Provavelmente é a ele que devemos a "benesse" da vinda da troika.



Um modelo de virtudes...



sexta-feira, abril 24, 2015

25 de Abril sem cravo

Enquanto Presidente da República, Cavaco Silva jurou defender a constituição que resultou da revolução da Abril. 
Ao recusar ostensivamente usar o cravo vermelho nas comemorações  oficiais a que protocolarmente está obrigado, presta um mau serviço à democracia pela falta de respeito que o seu gesto representa para com os heróis que lhe possibilitaram viver em liberdade.
Não admira que a Associação 25 de Abril recuse, mais uma vez, participar nas cerimónias oficiais. 

O 25 de Abril sem cravo é o 24...

quinta-feira, abril 23, 2015

Os rostos da Troika


Não é de agora. Desde 2011 que fazem gala de ser o rosto da Troika.



A força da escrita

Quando se escrevem, as palavras ganham vida e seguem o seu próprio caminho. 
Este governo fala muito mas escreve pouco, doutra forma o primeiro-ministro não poderia mentir tanto.
Desde que António Costa foi eleito líder do PS, não passou um dia sem que alguém da maioria que malogradamente nos governa viesse acusá-lo de não ter ideias nem programa. 
Farto de conversa fiada, António deixou-os falar e foi trabalhando no que realmente interessa ao país.

Por fim apresentou um documento de médio-longo prazo com substância e realismo, deitando por terra o palavreado radical deste governo que alcançou o poder anunciando um programa e governou com outro.

As reacções do PSD e do CDS, que apenas têm eco no séquito de comentadores que apoiaram as desastrosas decisões do governo, são a prova de que o documento consubstancia uma proposta realista de desenvolvimento do país, ao mesmo tempo que desmascara a ineficácia da política de austeridade seguida nestes quatro anos.

É esta a alternativa que o pais precisa para sair do  pântano em que esta maioria o mergulhou.


quarta-feira, abril 22, 2015

"Rutura absoluta"

Com a benção de Cavaco Silva, o PSD e o CDS impuseram ao país uma política de austeridade baseada no princípio "custe o que custar". Quem não se lembra do sorriso idiota com que Vitor Gaspar anunciava ao país os "enormes aumentos de impostos"?


Com a ajuda de uma comunicação social manipuladora que até à véspera do descalabro do BES tecia loas a Ricardo Salgado, o governo lançou-se numa propaganda desenfreada prometendo agora o paraíso aos milhares de portugueses que a sua política atirou para o desemprego e a miséria.

 Os portugueses que caíram no engodo de Passos Coelho em 2011 não têm motivos para acreditar na sua palavra. Sabem que mente com a mesma naturalidade com que respira.

Impõe-se um corte com o passado e já se percebeu que o PSD continua com a rabo preso na austeridade e não tem alternativa para a sua política de aumento de impostos e cortes nos salários e pensões.

terça-feira, abril 21, 2015

Há economistas e economistas...

Nos últimos anos, os economistas que ocuparam o espaço público eram todos defensores da austeridade, com os resultados desastrosos que se conhecem.
Falavam de cátedra, julgando-se detentores da verdade, mas, em rigor, limitavam-se a papaguear a cartilha do poder financeiro, responsável último da crise que abalou o mundo.

Porém, ao contrário do veiculado pela comunicação social portuguesa, há economistas que propõem medidas alternativas às que conduziram o país à miséria. 

domingo, abril 19, 2015

Um mentiroso como Portugal nunca teve


"Apesar de ter servido num governo do PSD" que empobreceu e fez regredir o país mais de dez anos, com a ajuda do CDS e do Presidente Cavaco Silva, "Passos Coelho promete ciclo de prosperidade como Portugal "não teve em muitos anos"




quinta-feira, abril 16, 2015

Apenas um arrufo de namorados


Estes dois casam e descasam conforme o vento, mas acabam sempre na mesma cama.

quarta-feira, abril 15, 2015

O pão da boca


"Precisamos de baixar a TSU "como de pão para a boca" diz o primeiro-ministro, que tirou o pão da boca a milhares de famílias, mas ainda não se satisfez. 
O radicalismo ideológico que o orienta fez regredir o país mais de uma década e nem o aproximar das eleições o impede de continuar a delapidação do património público.

Depois de ter vendido a EDP, a ANA, e a REN, mantém a obsessão pela privatização da TAP e, à semelhança do que sucede com a saúde, cujo orçamento está a suportar o crescimento do sector privado em vez de reforçar o Serviço Nacional de Saúde, já está em marcha uma negociata para passar para os privados as ajudas dadas aos transportes públicos.

Com o pão da boca dos nossos impostos, este governo vai financiando os privados.

Baixar a TSU é mais do mesmo...

terça-feira, abril 14, 2015

Ódios velhos

Foi uma legislatura de ódio.

Ódio contra os trabalhadores, os pensionistas e os idosos em geral. Nunca como durante este governo do PSD/CDS a clivagem entre novos e velhos se tinha feito sentir, levantando fantasmas que puseram em causa a harmonia das famílias. Os crimes praticados entre familiares, muitos deles relacionados com a pobreza em que caíram milhares de famílias, são noticiados diariamente.


O ódio aos trabalhadores está patente nos cortes salariais e, sobretudo, nas alterações aos códigos de trabalho e fiscais, modificados em favor das entidades empregadoras. Desde o dia em que tomou posse, este governo esqueceu as promessas que o ajudaram a chegar ao poder e pôs em prática um plano de empobrecimento do país publicamente assumido, iniciando em simultâneo a perseguição aos mais fracos. 


Para travar esta sanha persecutória apenas se poderá contar com o Tribunal Constitucional, pois, como noutras ocasiões, o Presidente da República não vai mexer uma palha.

segunda-feira, abril 13, 2015

A história, como ela foi...

Anatomia e dissecação de um colossal falhanço
(Nicolau Santos, in “Expresso”, 11/04/2015)

Fez no dia 6 de abril quatro anos que Portugal pediu ajuda internacional. É mais do que tempo de fazer o balanço dos erros, mentiras e traições deste período e desconstruir o discurso que os vencedores têm produzido sobre o que se passou.
1 A 4 de abril, Angela Merkel elogia os esforços do Governo português para combater a crise, através de um novo plano de austeridade, o PEC 4. Com o apoio da chanceler alemã e do presidente da Comissão Europeia havia a real possibilidade de Portugal conseguir um resgate mais suave, idêntico ao que Espanha depois veio a ter. O primeiro-ministro, José Sócrates, dá conta ao líder da oposição, Pedro Passos Coelho, do que se passa. Este, pressionado pelo seu mentor e principal apoio partidário, Miguel Relvas, recusa-se a deixar passar o PEC 4, dizendo que não sabia de nada e que não apoiava novos sacrifícios. O seu objetivo é a queda do Governo e eleições antecipadas (ver o livro “Resgatados”, dos insuspeitos jornalistas David Dinis e Hugo Filipe Coelho). O Presidente da República, Cavaco Silva, faz um violento ataque ao Governo no seu discurso de posse, a 4 de abril, afirmando não haver espaço para mais austeridade. Os banqueiros em concertação pressionavam o ministro das Finanças. Teixeira dos Santos cede e coloca o primeiro-ministro perante o facto consumado, ao anunciar ao “Jornal de Negócios” que Portugal precisa de recorrer aos mecanismos de ajuda disponíveis. Sócrates é forçado a pedir a intervenção da troika. Merkel recebe a notícia com estupefação e irritação.
2 O memorando de entendimento (MoU) é saudado por políticos alinhados com a futura maioria, por economistas de águas doces, por banqueiros cúpidos e por comentadores fundamentalistas e bastas vezes ignorantes, pois, segundo eles, por cá nunca ninguém conseguiria elaborar tal maravilha. Hoje, pegando nas projeções para a economia portuguesa contidas no MoU, é espantoso constatar a disparidade com o que aconteceu. Em vez de um ano de austeridade tivemos três. Em vez de uma recessão não superior a 4%, tivemos quase 8%. Em vez de um ajustamento em 2/3 pelo lado da despesa e 1/3 pelo lado da receita, tivemos exatamente o contrário: uma austeridade de 23 mil milhões reduziu o défice orçamental em apenas 9 mil milhões. Em vez de um desemprego na casa dos 13%, ultrapassámos os 17%. Em vez de uma emigração que não estava prevista, vimos sair do país mais de 300 mil pessoas. E em vez da recuperação ser forte e assente nas exportações e no investimento, ela está a ser lenta e anémica, assentando nas exportações e no consumo interno. A única coisa que não falhou foi o regresso da República aos mercados. Mas tal seria possível sem as palavras do governador do BCE, Mario Draghi, no verão de 2013, ou sem o programa de compra de dívida pública dos países da zona euro? Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse isso, quando as agências de rating mantêm em lixo a nossa dívida pública? Só mesmo quem crê em contos de crianças.
3 Durante o período de ajustamento, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, sublinhou sempre que o nosso sistema financeiro estava sólido. Afinal, não só não estava sólido como tinha mais buracos do que um queijo gruyère. BCP, BPI e Banif tiveram de recorrer à linha pública de capitalização incluída no memorando da troika, o BES implodiu, a CGD foi obrigada a fazer dois aumentos de capital subscritos pelo Estado, o Montepio está em sérias dificuldades — e só o Santander escapou.
4 O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o primeiro responsável da troika, Poul Thomsen, negaram durante dois anos que houvesse um problema de esmagamento de crédito às empresas. Pelos vistos desconheciam que a esmagadora maioria das PME sempre teve falta de capital, funcionando com base no crédito bancário. Como os bancos foram obrigados a cortar drástica e rapidamente os seus rácios de crédito, milhares de empresas colapsaram, fazendo disparar o desemprego. Gaspar e a troika diriam depois terem sido surpreendidos com esta evolução. A sobranceria dos que se baseiam na infalibilidade do Excel, aliada à ignorância dos que pensam que a mesma receita funciona em qualquer lugar, tem estes resultados.
Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse o BCE e Draghi, com a nossa dívida pública a continuar a ser considerada lixo? Só mesmo quem crê em contos de crianças.
5 Passos Coelho disse e redisse que as privatizações tornariam a economia portuguesa muito mais competitiva, levando os preços praticados a descer. Pois bem, a EDP foi vendida a muito bom preço porque as autoridades garantiram aos chineses da Three Gorges que os consumidores portugueses continuariam a pagar uma elevada fatura energética. E assim tem sido. Os franceses da Vinci pagaram muito pela concessão da ANA porque lhes foi garantido que poderiam subir as taxas sempre que o movimento aeroportuário aumentasse. Já o fizeram por cinco vezes. O Governo acabou com a golden share na PT e não obstou à saída da CGD do capital da telefónica. Depois assistiu, impávido e sereno, ao desmoronamento da operadora. A CGD foi obrigada pelo Governo a vender por um mau preço a sua participação na Cimpor. Hoje, a cimenteira é uma sombra do que foi: deixou de ser um centro de decisão, de competência e de emprego da engenharia nacional. Os CTT foram privatizados e aumentaram exponencialmente os resultados, à custa da redução do número de balcões e da frequência na entrega do correio.
6 A famosa reforma do Estado resumiu-se na prática a aumentar impostos, cortar salários, pensões e apoios sociais, bem como a fragilizar as relações laborais, flexibilizando o despedimento individual, diminuindo o valor das indemnizações, reduzindo o valor do subsídio de desemprego e o seu tempo de duração. O modelo económico passou a assentar numa mão de obra qualificada mas mal paga, em empregos precários e não inovadores, em trabalhadores temerosos e nada motivados.
7 O programa de ajustamento fez Portugal recuar quase 15 anos. Perdemos centro de decisão e de competência e não apareceram outros. A classe média proletariza-se sob o peso dos impostos. Nos hospitais reaparecem doenças e epidemias há muito erradicadas. O investimento estrangeiro estruturante não veio, o perfil da economia e das exportações não se alterou, a aposta na investigação eclipsou-se. E tudo para se chegar a um ponto em que a troika nos continua a dizer que já fizemos muito mas que é preciso fazer mais — e os credores internacionais nos vão manter sob vigilância até 2035. Sob o manto diáfano da fantasia, a nudez forte da verdade mostra que este ajustamento não teve apenas algumas coisas que correram mal — foi um colossal falhanço. E, desgraçadamente, os próximos anos vão confirmá-lo."


domingo, abril 12, 2015

Marcelo em campanha


Não será oficial, mas isso agora não interessa para nada, como diz a do big brother.
Ao contrário do que ele pretende fazer crer, Marcelo Rebelo de Sousa foi o primeiro candidato presidencial a entrar em campanha.
Por este andar, Pedro Passos Coelho vai ter de o engolir, pois, a avaliar pela reação dos militantes, não vai ter força para o travar.
As nuvens de fumo que o professor vai lançando destinam-se a empatar o pagode e a criar as condições para fazer a campanha que mais lhe convém sem passar cavaco ao coelho nem à coelha.
Sabe-a toda…


sábado, abril 11, 2015

Afinal, está tudo por fazer




Chegados ao fim da legislatura mais violenta de que há memória, os portugueses constatam que os seus sacrifícios não melhoraram a situação do país nem das pessoas. 
Apesar da publicidade do governo, a economia não arranca, o desemprego não afrouxa, a dívida até subiu e o deficit só à custa de muitos impostos e corte nos salários e pensões consegue fazer os mínimos.
A emigração, com a panóplia de horrores que a costuma acompanhar, é a única porta de saída para os jovens que procuram o primeiro emprego.

Quando no fim da legislatura a ministra das finanças é obrigada a reconhecer que "há ainda um longo caminho a percorrer" apetece perguntar para onde foi o "enorme aumento de impostos", ou onde param os badalados "cofres cheios".

Este governo chegou ao poder com as mesmas técnicas dos vendedores de banha da cobra, cujos clientes só se apercebem do engano quando já nada podem fazer.

sexta-feira, abril 10, 2015

Promiscuidades



Quando passa pelo governo, o PSD deixa atrás de si um rasto de promiscuidade, envolvendo figuras de relevo do partido.

A passagem de Cavaco Silva por primeiro-ministro está umbilicalmente ligada ao BPN, com o próprio Cavaco Silva e família a saírem salpicados pelo escândalo. 
O governo de Durão Barroso e Paulo Portas ficou manchado pelos negócios dos submarinos e do abate dos sobreiros.

quinta-feira, abril 09, 2015

Populismo e democracia

Populismo contra democracia

'No son dos sistemas de gobierno distintos, sino dos formas de Estado diferentes. El éxito inicial de Podemos se asienta en criterios fáciles: contraponer los malos a los buenos. Su objetivo es ocupar el Estado " 

(El País - Francesc de Carreras)


Não é só em Espanha. Por cá e por essa europa o populismo tornou-se endémico...



terça-feira, abril 07, 2015

A balela dos "cofres cheios"



A balela  dos "cofres cheios" é isso mesmo: uma balela.

segunda-feira, abril 06, 2015

Pois basta




",,,Como sempre sucede em Portugal, depois de um “escândalo” com um ministro, embora o escândalo fosse há anos público e notório, o prof. Nuno Crato mandou abrir um inquérito à Universidade Lusófona. E esse inquérito apurou que em 152 casos – um número extraordinário – os diplomas daquela augusta casa não deviam ser considerados válidos, por erro na avaliação de “equivalências” várias. Sobre isto, que deixa ver como funciona e para que serve a “Lusófona”, cresceram e floresceram as “praxes” que levaram aos seis mortos da praia do Meco, com absoluta ignorância da gente em posições de autoridade, a quem incumbia garantir a saúde e a segurança das crianças (porque eram crianças) que lhes tinham confiado. O prof. Crato devia fechar imediatamente a Lusófona e entregar o caso à Procuradoria-Geral da República. Basta o que basta. Principalmente para um Governo que não se preocupou de mais com a observância da lei e a limpeza cívica."

domingo, abril 05, 2015

Os espontâneos

Henrique Neto e Sampaio da Novoa vão candidatar-se à Presidencia da República. 
Embora não pareçam ter capacidade para mobilizar as massas, o carácter divisionista destas candidaturas pode afastar alguns candidatos naturais, o que acabará por ser prejudicial à democracia.
A Presidência da República precisa de recuperar a influência positiva e o prestigio perdidos na desastrosa magistratura de Cavaco Silva.
Não é com "espontâneos" que se recupera. 

quinta-feira, abril 02, 2015

Pontas soltas







O céu é dos administradores

Leia aqui o que eles sofrem para ganhar o céu (e tudo o resto...)

quarta-feira, abril 01, 2015

A Florida aqui tão perto...

Quem não se lembra da rocambolesca contagem de votos para as eleições presidenciais americanas do ano 2000, entre George W. Bush e Al Gore, no estado americano da Flórida?
Face à impossibilidade de consenso nas recontagens, o assunto acabou por ser decidido a favor de Bush pelo supremo tribunal americano.