Os habituais "revisores" das intervenções de Manuela Ferreira Leite devem estar tão (pre)ocupados com as listas de deputados que nem deram pela boutade.
- Cavaco Silva pediu “transparência” e “ética” no negócio entre a PT e a Media Capital. - Em entrevista à RTP, Zeinal Bava, presidente executivo da PT, respondeu que “qualquer suspeita de ingerência editorial é um «insulto». - A Associação Comercial do Porto "entende que Cavaco Silva «devia ter maior contenção» face a um negócio «positivo». - "O director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, considerou que a venda de parte da Media Capital à Portugal Telecom abre novas oportunidades para os conteúdos do grupo e favorece o crescimento da estação de televisão."
Ao boicotarem o acordo conseguido pela Comissão de Trabalhadores, a CGTP e o PCP deixaram as mãos livres à Administração da Autoeuropa para decidir como entender o futuro da empresa.
O sindicalismo manifestante e irresponsável só faz sucesso na função pública à custa do contribuinte. Aplicado ao país real, dá mau resultado.
Era preciso não conhecer o passado do PSD para levar a sério a sua luta contra o TGV.
Como algumas vezes aqui escrevemos, o que se pretendia era apenas adiar este e outros os grandes investimentos públicos de forma a ser um governo liderado pelo PSD a decidi-los, beneficiando as suas clientelas políticas.
Proclamando dizer a verdade, Manuela Ferreira Leite passou os últimos meses a mentir descaradamente sobre este assunto aos portugueses. Mas bastou a hipótese de poder vir a ganhar as próximas eleições legislativas para denunciar a sua hipocrisia.
Se os deputados da Comissão de Inquérito ao BPN não querem ser tratados como chicos-espertos, não devem portar-se como tal. A qualidade de deputado não é desculpa para comportamentos de arruaça.
Paulo Portas foi o parceiro da dupla Durão Barroso/Santana Lopes e como eles responsável pelo desastre que ameaçou o país. Agora prepara-se para dar uma mãozinha à dupla Manuela Ferreira Leite/Paulo Rangel.
O Presidente da República vetou a Lei do Financiamento dos partidos aprovada por todos os partidos no parlamento. Certamente encalacrado com o veto presidencial, Paulo Rangel não hesitou em renegar o seu próprio voto parlamentar, vindo agora afirmar que o PSD sempre foi contra as normas vetadas pelo Presidente…
É tanta a lata que até os apoiantes se surpreendem...
"...as vítimas do caso BPN são justamente os contribuintes portugueses que vão ter de suportar com os seus impostos as ruinosas aventuras dos aprendizes de banqueiro "laranjas". É a essas vítimas que o PSD deve uma satisfação, sob a forma de condenação política e de retirada de confiança política dos seus militantes, tanto mais que foi a condição de ex-governantes e de figuras eminentes do partido que lhes proporcionou as condições para montar a operação financeira do SLN/BPN. Como o teriam conseguido, se não fosse esse currículo político?"
Em vez de debater e esclarecer os portugueses sobre questões europeias, o candidato do CDS/PP ao Parlamento Europeu faz palestras tentando responsabilizar Vítor Constâncio pela roubalheira do BPN (desculpa lá, ó Vital).