Teddy Boys

Como a oposição não conseguia, vão ser os Teddy Boys do PS a deitar abaixo o governo.

Pássaros, passarinhos e passarões

Cegonha preta, abutre do Egipto, grifo, águia-real, águia de Bonelli, falcão peregrino, bufo real, andorinhão-real, gralha-de-bico-vermelho, chasco-preto, melros-azuis, gralhas-de-nuca-cinzenta, corvos, andorinhas-das-rochas, pombos-das-rochas, milhafre-real, milhafre-preto, felosa de Bonelli, mocho de orelhas, sisão, alcaravão, calhandra, calhandrinha, tartaranhões-caçadores, petinha dos campos, mergulhão de crista…

Uff!!!

Querem vê-los?
Andam à solta no Parque Natural do Douro Internacional.

E não percam o espectáculo das amendoeiras em flor que estão a desabrochar em Figueira de Castelo Rodrigo.
(fonte Ministério da Agricultura)

"Pela boca morre o peixe"

“ASAE apreende dez toneladas de alimentos em putrefacção”

Que se distribuam os alimentos apreendidos pelo Palácio de Belém ("E, então, a ASAE ainda não veio cá?”), por Mendes Bota, Luis Filipe Menezes e demais amigos dos mixordeiros que têm feito da ASAE o bombo da festa.

Ministro da Cultura

Parabéns para José António Pinto Ribeiro, novo Ministro da Cultura, a quem desejamos o maior sucesso institucional e pessoal.

Pela rama

Contrariamente à ideia que se quis fazer passar, os telefonemas de Alijó e Favaios denunciam insuficiências de educação, não de saúde.

O par de Botas

“Salazar tinha a PIDE e hoje temos a ASAE”.

Mas não há PIDE sem Botas.

Frases que matam

“Menezes (e Cunha Vaz) dizem aos portugueses que para se ser bom homem de Estado e candidato a primeiro-ministro, o PSD deve ser escondido cuidadosamente como uma mulher de má fama ou um parente louco.”

Vícios antigos

Escandalizar-se com as declarações do bastonário da Ordem dos Advogados sobre a corrupção, e atirar pedras à ASAE, são sintomas do mesmo mal.

"Que pena ter deixado de fumar"

Do melhor que se escreveu sobre a lei do tabaco.

Cooperação estratégica

"E, então, a ASAE ainda não veio cá?"

Para reforçar a autoridade do estado, nada melhor do que umas bocas do Presidente da República, pondo a ridículo as instituições que têm por missão zelar pelo cumprimento da lei.

Embora o estado pague a consultores para o aconselhar, a inspiração que emana da cozinha do Mosteiro de Arouca não se encontra noutros locais, mormente no Palácio de Belém.
Por isso, e para que outras instituições - e não apenas a ASAE -, beneficiem (!?) das piadas do Professor Cavaco Silva, aqui ficam algumas dicas:

Exemplo 1 (quando o motorista lhe abre a porta do carro):

- E, então, a GNR ainda não o fez soprar o balão?

Exemplo 2 (numa visita à Cova da Moura)

– E, então, o SEF ainda não veio cá?

Exemplo 3 (em passeio pela Ribeira do Porto)

– E, então, a Judiciária ainda não veio cá?

Exemplo 4 (inaugurando uma exposição no Casino Estoril)

– E, então, ainda se pode fumar?

Exemplo 5 (matando saudades em Boliqueime)

– E, então, ainda não fecharam o Centro de Saúde?

São poucas, mas o que conta é a intenção…

Fátima sem virtude

..."e alguém devia dizer à fátima bonifácio, se ela algum dia parar de falar — tentar a hipnose, por exemplo? — que nada do que ela diz faz sentido ou tem a mais remota conexão com a realidade e que aquela conversa da ‘liberdade individual’ dela ‘de fumar’ é muito comovente, sobretudo quando demonstra estar-se absolutamente nas tintas para o valor da liberdade individual dos outros e para o facto de o ‘direito’ dela ‘de fumar’ implicar o dever dos outros de fumar os cigarros dela." (Fernanda Câncio - cinco dias)

O que diz Pacheco

"...utilizar uma morte, a morte de uma criança, para tentar fazer agitação contra uma política governamental é algo que quem queira ter responsabilidades na governação tem de todo recusar.” (Pacheco Pereira no Rádio clube)

Eu chamei-lhe Patologias.

Patologias

As mortes de crianças são acontecimentos traumáticos. Infelizmente, acontecem todos os dias e nem sempre são causadas por patologias congénitas, como indica a autópsia da que faleceu na Anadia.

Usá-las como trunfo na luta política revela impudor e é sintomático do nosso atraso cultural.

Surpresa, ou talvez não…

O Banco de Portugal e a CMVM são entidades essenciais para o correcto funcionamento do sistema financeiro e do mercado de capitais. O Banco Mundial e o FMI avaliam positivamente o seu desempenho como supervisores das respectivas áreas e longe vão os tempos em que estas mesmas instituições tinham de impor regras para endireitar o nosso sistema financeiro.

Para se chegar aqui muito contribui o respeito pela independência do Banco de Portugal e da CMVM, que sempre norteou os governos e, pelo menos até agora, também os partidos com a responsabilidade de poderem vir a governar, quer estivessem no governo quer na oposição.

O ataque do PSD e do CDS ao governador do Banco de Portugal é, neste quadro, uma iniciativa insólita, só explicável por um acto falhado de políticos ressabiados que viram frustrada a tentativa de interferir na vida interna de uma empresa privada.

O sistema bancário português guindou-se por mérito próprio a um nível de excelência de primeira linha, algo de que nenhum outro sector da economia nacional pode orgulhar-se.
Por isso, é muito preocupante ver partidos, com responsabilidades para governar, atacar instituições que estão no centro deste sistema, pondo em causa e menosprezando o esforço de gestores e trabalhadores que fizeram do sistema bancário português um dos melhores do mundo.

É comum dizer-se que a direita portuguesa está viciada no poder e desespera na oposição. Saudosa ainda do corporativismo, só defende o mercado para inglês ver, renegando-o à mínima contrariedade.

Mas a luta pelo poder não desculpa tudo. Quem confunde o bebé com a água do banho arrisca-se a mandar tudo às malvas.

É o mercado, estúpidos!

Ao ler as reacções da blogosfera liberal, até parece que o mais correcto seria contar os votos pelas cabeças e não pelo capital…

É Carnaval, ninguém leva a mal...

“O social-democrata Pacheco Pereira considerou hoje «anti-democrática» e «ridícula» a sugestão feita pelo presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, de entrada de dois comentadores para a SIC Notícias e RTP para equilibrar o comentário político.
«Se temos um partido político que entende organizar os comentadores em função de regras que não têm a ver com partidos políticos (...) é a coisa mais anti-democrática que se pode imaginar. Para além do mais é ridículo» disse Pacheco Pereira aos jornalistas, na Figueira da Foz.
O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, sugeriu hoje que António José Seguro integre a Quadratura do Círculo da SIC-Notícias e que Manuel Alegre e o secretário-geral do PSD tenham um espaço na RTP para equilibrar o comentário político.
No encerramento das jornadas parlamentares do PSD, em Vilamoura, no Algarve, Luís Filipe Menezes considerou que o tratamento dado ao PS e ao PSD pela comunicação social é desigual e sugeriu a entrada de novos comentadores, sublinhando não estar a pedir a saída de ninguém.
«Pensei que entre os atributos de um dirigente político não estava reorganizar o espaço público« ironizou Pacheco Pereira, no final de um debate com Mário Soares promovido pelo Casino da Figueira da Foz.
Menezes propôs «uma Quadratura do Círculo [onde participa Pacheco Pereira] não com três pessoas, mas com cinco», com a entrada de António José Seguro e de um militante do PSD «para fazer a defesa ortodoxa» do partido «como Jorge Coelho faz do PS».
«O dr. Seguro é um jovem que merecia uma oportunidade para ombrear com dr. Pacheco Pereira. Então sim teremos equidade na comunicação social», disse Filipe Menezes.
Acrescentou que, na RTP, se «à terça-feira fala o porta-voz do PS, António Vitorino», então «à quarta-feira deveria falar o secretário-geral do PSD a mesma meia-hora».
Ainda na RTP, se o social-democrata «Marcelo Rebelo de Sousa, que tem uma posição independente no seu juízo, fala ao domingo», então «à segunda-feira deveria falar Manuel Alegre», acrescentou, defendendo que tem de haver «equidade no serviço público».
«Não estou a pedir saída de Marcelo Rebelo de Sousa. Adoro ouvi-lo», sublinhou o presidente do PSD.”
(Diário Digital / Lusa)

Se leu e não se riu, consulte o seu médico.

TABU

O resultado diz tudo.

Rigor histórico e honestidade intelectual

“Chega ao fim a primeira semana após a entrada em vigor da Lei da Discriminação, também conhecida por Lei 37/07, ou Lei Antitabaco. Dois milhões de portugueses viram as suas vidas mudadas de um dia para o outro, sendo remetidos para a rua nos locais de trabalho, nos cafés e nos restaurantes, nos centros comerciais e nas lojas. Faz-me lembrar, irresistivelmente, os primeiros decretos antijudeus da Alemanha nazi. Será que aguentaremos o gueto sem nos revoltarmos?”
(Miguel Sousa Tavares – Expresso)

Revolte-se homem, pois deve ser por falta de fumo que está a perder a lucidez...

Presunções

No PS sempre houve uma vertente urbana e blasée, com laivos de intelectualidade e irresistivelmente burguesa.

Daí não vem nenhum mal ao mundo, mas, se é esta a ala esquerda do PS, onde é que pomos a ala direita?...

Arrogante quem?

O facto é este: Solicitado a prestar esclarecimentos no parlamento, Vítor Constâncio informou Assembleia da República de que está disponível em 24/1/2008.

A reacção de Luís Filipe Menezes é esta: “Chegou-nos a informação de que o governador do Banco de Portugal só iria no fim do mês esclarecer o seu papel na aferição do bom comportamento de algumas instituições financeiras. Não toleramos mais a situação e acabou a paciência”.
“O PSD irá “accionar um inquérito parlamentar” se “até ao final da semana” o governador do BdP não esclarecer os deputados “sobre o que foi o seu comportamento em questões que tiveram a ver com os principais bancos privados portugueses”.

Pelo menos deixa claro que para ser arrogante não precisa de maioria.

A crise…

Facturação das agências de viagens cresceu dez por cento em 2007 .

A política e a matemática

São mais as demissões de membros do governo exigidas pelo CDS do que os membros do governo…

Eu avisei-os: Ano novo Vida Nova

Alcochete vai receber novo aeroporto.

Nem foi preciso esperar muito...

Ano Novo, Vida Nova

2007 foi um ano de muita discussão e mais uma vez se confirmou que neste país ainda há muita gente que aposta na ignorância dos outros, confundindo em vez de esclarecer.

Logo em Fevereiro duas grandes questões concentraram as atenções: De um lado, “ O Maior Português de Sempre”, do outro, a “Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez”.
Salazar ganhou a primeira por SMS, mas perdeu na votação a sério, comme d’habitude.

Mas a grande discussão de 2007 foi sobre o Novo Aeroporto de Lisboa e só abrandou quando o governo, a braços com a tarefa de elaborar um tratado que havia de chamar-se de Lisboa, remeteu a questão do aeroporto para o LNEC.

Os opositores ao Tratado ainda tentaram impor um referendo para o ratificar, mas 2008 parece não ser um ano profícuo para o confusinismo: O referendo fica arrumado hoje, e, quanto à Ota, perdão, quanto ao Aeroporto de Lisboa, os arautos já se fazem ouvir.

De cabeça perdida

Uma instituição secular como o Banco de Portugal não deveria servir de trampolim para ataques ao governo, a não ser que o objectivo de desmantelar o Estado, anunciado por Luís Filipe Menezes, seja para levar a sério.

Nos últimos tempos, as coisas sérias que nos chegam do PSD são poucas e no pior sentido…

Na ponta da cigarrilha

Proibir o fumo em recintos fechados nada tem de revolucionário.

Valeu à comunicação social a cigarrilha do presidente da ASAE...

“A culpa não mora aqui!”

Os que culpam o governo porque um motorista exigiu que um doente com ACV fizesse um telefonema antes de o deixar entrar na ambulância, ou porque uma idosa morreu nas urgências à espera de ser atendida, revelam a mesma lucidez de alguns habitantes de Santa Com Dão que se recusaram a acreditar que um seu conterrâneo era um serial killer.

Parabéns

Ao blogue Da Literatura, pelo terceiro aniversário.

O boato e o recado

“Cavaco vai deixar recados ao Governo”, garantia ontem o Jornal de Notícias.
Ouvido o discurso, o jornal titula hoje: “Cavaco reconhece progressos mas quer mais”