Um Primeiro-Ministro e um Presidente da República, eleitos sob o signo do controle das contas públicas, não resistiram à demagogia duma manifestação caciquista e sacrificaram um bom Ministro da Saúde, com o álibi de estar excessivamente preocupado com a gestão de recursos…
Desde então sucederam-se as manifestações, exigindo a demissão da Ministra da Educação, notória e excessivamente preocupada com o Ensino Público Obrigatório, apesar dos sindicatos dos professores.
Se na Saúde a pusilanimidade não compensou, a saída de Maria de Lurdes Rodrigues do Ministério da Educação, proporcionando o retorno dos interesses (e das pessoas) responsáveis pela degradação do Ensino Público nas últimas décadas, seria uma tragédia para o país.
Se tiver de ser, que caia o governo, mas haja coragem!